O contrato futuro do ouro fechou em alta nesta quarta-feira (1) e conseguiu recupera as perdas registradas nas duas sessões anteriores. Operadores monitoram notícias sobre a variante ômicron do coronavírus e o tom hawkish adotado pelo presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, no Congresso. O recuo do dólar ante rivais também contribuiu para avanço do metal.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro subiu 0,44%, a US$ 1.784,30 por onça-troy.
O Commerbzank observa que há uma crescente aversão ao risco entre os participantes do mercado, dadas as incertezas sobre a nova cepa do coronavírus.
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Já o TD Securities afirma que a decisão do Fed de aposentar o termo “transitório” para a inflação é um marco para o mercado. “Por sua vez, enquanto o anúncio hawkish impediu que os preços do ouro quebrassem …, em última análise, não representou uma mudança significativa em relação à precificação de mercado”, dizem analistas. Em vez disso, a decisão contribuiu para esclarecer que o Fed olhará para além da ameaça da ômicron no momento e está aberto a acelerar o ritmo de aperto moentário, diz o TD.
A desvalorização do dólar ante rivais também dá algum apoio à alta do ouro, uma vez que torna a commodity mais barata para detentores de outras moedas.