As bolsas da Europa fecharam em queda em meio às incertezas com relação à variante ômicron do coronavírus e à divulgação de dados macroeconômicos abaixo das expectativas. Os índices de gerentes de compras (PMI) de serviços de Alemanha e zona do euro avançaram em novembro, mas frustraram as previsões dos mercados. O do Reino Unido, por sua vez, registrou leve queda.
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Nos Estados Unidos, foi divulgado o payroll de novembro. A economia americana criou 210 mil empregos em novembro, bem abaixo da projeção, de 573 mil vagas. Com isso, os índices acionários em Nova York, reagiram positivamente, na primeira parte da sessão, pois a leitura por parte do mercado foi a de que o Federal Reserve pode esperar um pouco mais para acelerar a retirada de estímulos e até mesmo para subir os juros, o que favorece os ativos de risco.
Porém, após a divulgação de dados mais fortes de PMIs e encomendas à indústria dos EUA, as bolsas americanas inverteram o sinal e fecharam em baixa. A piora em NY, pesou nos mercados locais. O Ibovespa que subiu firme pela manhã, ecoando a aprovação da PEC dos Precatórios no Senado ontem, reduziu significativamente os ganhos, mas ainda fechou no campo positivo, com alta de 0,58% aos 105.70 pontos.
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No mercado de câmbio, o dólar avançou 0,35% frente ao real, cotado a R$ 5,68. Já os juros futuros recuaram na sessão de hoje, com a queda da produção industrial reforçando a decepção com a atividade após o PIB ontem e o esfriamento das apostas de uma alta mais forte da Selic na semana que vem.
Na agenda econômica local da semana que vem, serão conhecidos os dados das vendas no varejo de outubro e IPCA de novembro. Nos EUA, o destaque fica por conta da inflação ao consumidor de novembro.