O bitcoin operava em queda na tarde desta segunda-feira (6), reduzindo perdas depois de recuar quase 5% mais cedo, quando ampliou um movimento de baixa que chegou a mais de 20% durante o fim de semana.
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A derrubada fez o preço do bitcoin e a quantia investida em futuros de bitcoin voltarem para onde estavam no início de outubro, antes de um forte aumento de preço que levou a moeda digital para o recorde de 69.000 dólares em 10 de novembro. Desde então, o bitcoin acumula baixa de 32%. Às 15h, a criptomoeda era negociada em queda de 0,9%, a 48.991 dólares.
Operadores do mercado disseram que a queda do bitcoin no fim de semana foi relacionada a uma ampla fuga de investidores de ativos de risco mais elevado em mercados tradicionais, devido às preocupações com a variante Ômicron do coronavírus, combinada com menor liquidez de negociação, que tende afligir as criptomoedas nos finais de semana.
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Sean Farrell, chefe de estratégia de ativos digitais, da Fundstrat citou a “correlação excessiva do bitcoin com as incertezas da macroeconomia”, em comparação com o resto do mercado de criptomoedas.
“Acreditamos que isso tenha relação com o grande nível de institucionalização do bitcoin nos últimos 12 meses, bem como com a dinâmica independente do restante do mercado de criptomoedas”, acrescentou.
“Isso pode explicar porque houve tanta fuga nos mercados de bitcoin, já que as instituições tradicionais procuram preservar os ganhos deste ano”, disse Farrell.
Ben Caselin, da bolsa asiática de criptomoedas AAX, disse que a liquidez se tornou escassa porque os investidores em bitcoin usam carteiras digitais offline.
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O ether também sofreu impacto no sábado, embora menos intenso. Nesta segunda-feira, a moeda era negociada em queda de 0,7%, a 4.169 dólares, contra nível de 4.868 dólares em 10 de novembro. No domingo, um ether subiu para 0,086 bitcoin, o maior nível desde maio de 2018.