A Ambev anunciou que quer zerar emissões de carbono de toda sua cadeia de valor até 2040. A meta envolve os escopos 1, 2 e 3, ou seja, emissões que a própria empresa produz, aquelas geradas de maneira indireta pela aquisição de energia e aquelas emitidas pelos demais terceiros que fazem parte da cadeia produtiva da companhia.
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Para zerar as emissões até a data prevista, a companhia estabeleceu um plano alinhado ao Science-based Targets Initiative (SBTi), que consiste em contribuir para conter o aquecimento global em 1,5 grau.
Em setembro deste ano, a companhia divulgou sua primeira cervejaria e maltaria carbono neutro no Brasil. A empresa reduziu 90% das emissões de CO2 das unidades e passou a compensar os 10% remanescentes. Na época, o plano era de que, até o fim de 2021, mais quatro fábricas (Cuiabá, Macacu, Manaus e Maranhão) alcançassem o patamar de neutralidade de emissões – ou 18% da operação da Ambev, que tem 33 unidades.
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Na ocasião, a empresa afirmou querer chegar a 100% da produção neutra em carbono “o mais breve possível”. O maior desafio apontado foi o escopo 3 de emissões, aquelas geradas de forma indireta pela empresa, por meio de terceiros. Entre eles, caminhões da frota que entregam cerveja pelo País.
Para especialistas, é sempre importante que a remuneração de executivos esteja atrelada às metas ambientais para garantir que haverá comprometimento da gestão em cumprí-las. No caso da Ambev, o vice-presidente e os diretores de Sustentabilidade e Suprimentos, além de diretores de Logística e de “Supply” têm metas diretamente ligadas à redução de carbono.