- A taxa de juros Selic, que começou 2021 em 2% ao ano, deve subir até 11,5% em 2022, e fechar o ano em 11%
Após fazer um balanço do ano de 2021, a XP espera um ambiente macroeconômico mais desafiador para o Brasil em 2022. Nesse cenário, a corretora mantém três temas principais nas ações brasileiras: Commodities, que continuam sendo um bom hedge de inflação e dólar; histórias de crescimento secular como papéis de varejo, transportes e bens de capital isoladas de uma história Macro mais dura; e oportunidades específicas em alguns nomes de qualidade que sofreram forte correção recentemente, como shoppings e alguns bancos.
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Em extenso relatório assinado pelo estrategista chefe e Head do Research, Fernando Ferreira; a estrategista de ações, Jennie Li e a analista de estratégia de ações, Rebecca Nossig, a corretora contextualiza os principais acontecimentos macroeconômicos de 2021 e suas repercussões para o mercado de ações, a XP informa que a equipe da casa espera que o crescimento econômico desacelere consideravelmente – para 0% – resultado de um aperto material nas condições monetárias, que teve início em 2021.
A taxa de juros Selic, que começou 2021 em 2% ao ano, deve subir até 11,5% em 2022, e fechar o ano em 11%.
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“Um dos principais tópicos de discussão para o Brasil nos próximos cinco anos será a trajetória fiscal, das contas públicas do governo, avalia a XP.
Para a corretora, a combinação de um alto nível de dívida em relação ao PIB (83%, um dos maiores entre mercados emergentes) com taxas de juros muito elevadas, é muito desafiadora.
“Como resultado, o Brasil deve decidir entre apertar a política fiscal no médio prazo e estabilizar a dinâmica da dívida ou correr o risco de retornar ao velho cenário macroeconômico: gastos altos, inflação pressionada e taxas de juros elevadas: Essa será a questão-chave para monitorar no ciclo eleitoral do ano que vem”, avalia.