Após a divulgação do IPCA, o índice oficial de inflação, em 2021 (10,06%), a mediana apurada para o indicador de 2022 voltou a subir no Relatório Focus, aumentando a distância do teto da meta deste ano (5,0%).
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A estimativa avançou de 5,03% para 5,09%, de 5,03% há um mês. O objetivo a ser perseguido pelo Banco Central (BC) este ano é de 3,50%, com tolerância de 2,0% a 5,0%. Ou seja, o Boletim Focus segue indicando o segundo ano consecutivo de rompimento da meta. Da mesma forma, a expectativa para o IPCA em 2023 voltou a se elevar, de 3,36% para 3,40% – era 3,40% há quatro semanas.
Considerando as 54 alterações nos últimos cinco dias úteis, a mediana para 2022 também subiu, de 5,04% para 5,08%. Para 2023, as 50 alterações feitas nos últimos cinco dias úteis levaram a estimativa mediana para 3,30%.
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Em horizontes mais longos, a mediana para 2024 continuou em 3,00%. O Relatório Focus também trouxe pela primeira vez a projeção para 2025, que seguiu em 3,00%.
Há quatro semanas, ambas as projeções eram de 3,00%. A meta para 2023 é de inflação de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (de 1,75% a 4,75%). Já para 2024 o objetivo é de 3,00%, com margem de 1,5 ponto (de 1,5% para 4,5%). Para 2025, por sua vez, a meta ainda não foi definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
No comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) de dezembro, o BC atualizou suas projeções para a inflação com estimativas de 4,7% em 2022 e 3,2% em 2023. O colegiado elevou a Selic em 1,5 ponto porcentual, para 9,25% ao ano.