No exterior, a notícia sobre a retirada de parte das tropas russas próximas da fronteira com a Ucrânia tranquiliza os mercados globais, impulsionando as bolsas europeias e os índices acionários de Nova York. Os juros das treasuries passaram a subir pela manhã, reagindo, também aceleração da inflação ao produtor nos Estados Unidos. Já o petróleo chegou a ceder até 5%, refletindo a diminuição da possibilidade de um choque de oferta. O dólar, por sua vez, perdeu força ante moedas rivais e emergentes.
No Brasil, o bom humor nos mercados internacionais diante da percepção de menor risco favorece os negócios locais em um dia de agenda mais fraca. A volta do apetite a risco derruba o dólar, com a mínima do dia na casa de R$ 5,16. A postura mais austera do Banco Central brasileiro, por sua vez, atrai novos ingressos de recursos estrangeiros ao mercado de câmbio. Os juros futuros fecham, refletindo também alívio com a possibilidade de líderes do Senado adiarem a votação do pacote de combustíveis no Senado.
O Ibovespa próximo às 13h30 negociava aos 114,7 mil pontos, com alta de 0,7%. As ações do BB subiam quase 5%, repercutindo o balanço que agradou, sustentando também algumas ações do setor financeiro. O alívio do cenário geopolítico, contudo, reflete na baixa nas ações da Petrobras . Na mesma linha, as ações da Vale e siderúrgicas recuam, após tombo de quase 9% do minério de ferro na China.
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