A manhã foi de leve alta nos mercados acionários da Europa, com a retomada das negociações de paz entre Rússia e Ucrânia. Nos Estados Unidos, os índices oscilaram entre altas e baixas ao longo dia, fechando com ganhos tímidos. Por lá, dados do mercado de trabalho ampliam as apostas de alta de juros no país. O payroll revelou que a economia americana criou 431 mil empregos em março, abaixo do esperado, mas houve queda da taxa de desemprego e revisões para cima nos resultados de meses anteriores.
A leitura de que o emprego segue em recuperação apoiou o aumento das expectativas de um Federal Reserve mais austero na condução dos juros, reforçando as apostas em torno de um ajuste de 0,50 ponto porcentual das taxas em maio. No Brasil, o destaque da sessão foi o movimento de queda do dólar, com o real mais uma vez se beneficiando da forte entrada de recursos estrangeiros. Ao fim da sessão, o câmbio era negociado aos R$ 4,67, com queda de 2%.
O movimento abriu espaço para a queda dos juros de longo prazo no país e acabou beneficiando o setor de varejo, mais sensível ao movimento dos juros. Os investidores também avaliaram o resultado da produção industrial, que teve alta de 0,7% em fevereiro, acima do esperado. Na bolsa, o Ibovespa iniciou o mês de abril com alta de 1,31%, aos 121.570 pontos e giro financeiro de R$ 32,5 bilhões. Na próxima semana, destaque no Brasil para o IPCA de março, na sexta-feira.
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