O clima é de cautela entre os investidores e predomina o viés de baixa nos mercados acionários da Europa e nos futuros de Nova York. A postura mais defensiva reflete as novas sanções anunciadas contra a Rússia e dados fracos de atividade na China e na Europa. A União Europeia anunciou que hoje novas medidas serão anunciadas contra os russos, enquanto os Estados Unidos devem fazer anúncios neste sentindo ainda hoje.
Entre os indicadores, o PMI de serviços da China voltou a apontar contração da economia em março, chegando no menor patamar desde fevereiro de 2020, enquanto na Alemanha, as encomendas à indústria caíram bem mais que o esperado em fevereiro, ao mesmo tempo em que a inflação ao produtor da zona do euro atingiu 31,4% na leitura anual de fevereiro. Por fim, os investidores ainda aguardam para hoje a ata referente a última reunião do FED, o que pode reforçar a preocupação com o processo de normalização monetária no país e seus impactos nos preços dos ativos.
No Brasil, as notícias sobre os indicados ao comando da Petrobras e as paralisações dos servidores do Banco Central e do Tesouro são monitoradas. Diante do cenário externo mais negativo, o Ibovespa
pode seguir a correção nos preços e abrir em baixa, enquanto o dólar forte no exterior pode impor um pregão de ganhos frente ao real.
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Agenda econômica 06/04
Brasil: O IGP-DI de março subiu 2,37%, acelerando após alta de 1,5% em fevereiro e ficou acima da mediana das estimativas, de 2,10%.
EUA: Destaque para a ata da última reunião do FOMC, às 15h00. Entre os eventos, está previsto testemunho da secretária do Tesouro, Janet Yellen, a partir das 11h00 e às 12h00 saem os PMIs de Serviços e o Composto.
China: O PMI composto da China recuou a 43,9 em março, ante 50,1 em fevereiro. Neste indicador, leituras abaixo de 50 indicam retração da atividade. O recuo foi causado principalmente pelo recente aumento de casos de Covid 19 na China, por restrições para limitar a propagação do vírus que interromperam operações.
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