- Você não tem noção quanta coisa já está diferente em 2025. Não vou dar dicas da Mega Sena ou falar quem é nosso presidente, mas enfim a pandemia ficou mesmo para trás, o mundo se recuperou e a inflação voltou para níveis normais
Você não tem noção de quanta coisa já está diferente em 2025. Não vou dar dicas da Mega Sena ou falar quem é nosso presidente, mas a pandemia ficou mesmo para trás, o mundo se recuperou e a inflação voltou para níveis normais.
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Mal lembrava que em 2022 estávamos começando a ver os impactos da guerra da Rússia X Ucrânia, inflação em energia, falta de pessoas para trabalhar nos EUA e ao mesmo tempo que a economia desacelerava, faltavam containers e no Brasil os exportadores de café voltaram a usar sacas.
No começo do seu ano de 2022, a curva de juros estava abrindo por conta da guerra, pela percepção de risco global após a invasão da Ucrânia pela Rússia. O início do conflito marcou a imposição de diversas e duras sanções sobre a economia russa, com reflexos sobre a economia global, elevando as já altas pressões inflacionárias. Essa dinâmica de juros impactou negativamente os títulos prefixados e IPCA+ do Tesouro (sobe o rendimento, cai o preço unitário).
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Naquela época os analistas já recomendavam exposição a juros prevendo alguns cenários e possibilidades e que se provaram corretas para 2025.
“Não precisa inventar, o Brasil voltou a exportar juros!”
Lembro quando disse essa frase lá no começo de 2022. Assim como diversos analistas e em linha com as recomendações da Criteria Investimentos, o Brasil voltou a chamar a atenção do mundo inteiro por ter juros altos, inflação controlada e uma bela recuperação econômica.
O dólar sentiu essa melhora na economia brasileira e caiu de R$ 5,84 para R$ 4,65 em poucos meses. Boa parte foi resultado do dinheiro estrangeiro vindo investir em juros brasileiros.
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Uma vez assisti a uma palestra com o André Esteves, do BTG Pactual, e ele começou o discurso com a seguinte frase “Como já dizia Einstein, nada bate o CDI no longo prazo”. Todo mundo riu, alguns gestores de multimercados riram de forma um pouco discreta e os aficionados por outros mercados fecharam a cara, mas foram simular quanto era o CDI acumulado nos últimos anos.
Eu concordo em partes com essa afirmação. Há diversos mercados, várias formas de alocações eficientes e a diversificação não só traz uma melhora no risco da carteira como ajuda na flexibilidade de trabalhar as diferentes classes de ativos.
Mas voltando ao presente, ou futuro… o Brasil voltou a ter juros tão altos quanto a época de 2014/2015 da presidente Dilma, mas com as contas públicas sob controle, com avanços na agenda fiscal (teto de gastos) e com uma inflação melhor que, por exemplo, EUA, Alemanha e Holanda.
Isso abriu oportunidade para o investimento em renda fixa, que no longo prazo se mostrou uma ótima opção para todos os perfis. Além do alto rendimento, todos esses investidores ganharam um sono de qualidade como bônus, já que não precisaram ficar anos olhando todo dia o mercado.
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Pra ter uma noção, um investimento de 14% a.a. faz com que seu dinheiro dobre em apenas 6 anos!
As melhores recomendações da época, principalmente pela mesa da XP Investimentos, foram de exposição a renda fixa sendo:
- Uma parcela em investimentos prefixados para aproveitar as taxas atraentes de até 14% a.a. para 2025
- Exposição a ativos indexados à inflação + pré para ativos mais longo, possibilitando os famosos “ganhos reais” (acima do IPCA), principalmente no cenário que vocês vivem em 2022 de alta de preços com as tensões geopolíticas.
O que tem de negativo aqui em 2025 em relação a investimentos? Ainda tem gente que acredita que poupança é investimento.
Se quiser receber uma relação de investimentos para 2024 e 2025, pode entrar em contato comigo através do [email protected]. Ah, me segue no insta para acompanhar o nosso morning call diário @vmiziara.