As bolsas globais voltaram a recuar nesta terça-feira, em dia de pregão de volatilidade. Mais uma vez, as
preocupações com a guerra na Ucrânia e com os impactos da normalização monetária nos Estados Unidos ditaram o ritmo dos mercados. Logo pela manhã, foi divulgado o índice de preços ao consumidor (CPI) americano, que avançou 1,2% na leitura mensal de março, um pouco acima do previsto, de 1,1%.
Apesar da inflação pressionada, o núcleo do CPI teve alta de 0,3%, abaixo do previsto, de 0,5%. Na leitura anual de março, a inflação atingiu 8,5%, maior nível desde dezembro de 1981. Nas bolsas, os índices americanos chegaram a subir pela manhã, mas ao longo do dia, novas sinalizações de dirigentes do FED consideradas duras pelo mercado acabaram impactando o apetite ao risco. No Brasil, os investidores avaliaram pela manhã o resultado do setor de serviços que teve queda de 0,2% na leitura mensal de fevereiro, muito abaixo do esperado pelo mercado, de avanço de 0,7%.
Na bolsa, após uma manhã em alta, apoiada pelos mercados americanos, o Ibovespa passou a cair durante a tarde em linha com o exterior. No fim, o índice tinha queda de 0,69%, aos 116.147 pontos e giro financeiro de R$ 24,6 bilhões. Nem mesmo a alta de 7% no petróleo foi suficiente para impulsionar as ações da Petrobras. No câmbio, após queda firme pela manhã, o movimento do dólar perdeu força, encerrando com leve baixa de 0,3%, aos R$ 4,68.
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