O sinal ainda é vermelho nos principais mercados internacionais nesta manhã, refletindo os contínuos receios em torno da escala global de preços e as dúvidas do efeito disso sobre o ciclo de aperto monetário nas maiores economias do mundo, em especial nos Estados Unidos. Hoje, por exemplo, os investidores irão monitorar os sinais dados pelo Banco Central Europeu (BCE) e a percepção é de que a autoridade monetária pode começar a subir os juros a partir de julho, após a conclusão do programa de compras de ativos – conhecido como APP -, prevista para o início do terceiro trimestre. Em meio a este cenário, a maioria das bolsas europeias caía pouco mais de 2% agora cedo, enquanto os índices futuros de Nova York também indicam mais um dia negativo por lá.
Entre as commodities, o petróleo esboçou uma recuperação, mas opera em queda neste momento, dando continuidade ao movimento da véspera. Internamente, a aversão global ao risco deve contaminar novamente as negociações, embora o sinal verde do Tribunal de Contas da União (TCU) em relação ao avanço no processo de capitalização da Eletrobras possa estimular o desempenho das ações de estatais, reduzindo pontualmente os impactos internacionais.
Agenda econômica 19/05
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Brasil: Agenda esvaziada do ponto de vista de indicadores. Destaque para a participação do Ministro da Economia, Paulo Guedes, em evento da Arko Advice (9h30), além da nova grade de parâmetros econômicos, com as projeções atualizadas do Governo para o Produto Interno Bruto (PIB) e inflação (14h30), seguido de uma coletiva do Ministro Paulo Guedes (15h). O Tesouro faz leilão de títulos públicos (11h).
EUA: Saem os pedidos de auxílio-desemprego (9h30) e os dados de vendas de moradias novas (11h00). O presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, participa de evento sobre inflação (17h).
Europa: O BCE divulgou a ata da sua mais recente reunião (8h30).