- as ações ON da Oi, em recuperação judicial, caem 9,59%, a R$ 0,66
- O fato ofusca o acordo para a repactuação da dívida com a Anatel, que foi reduzida pela metade, saindo de R$ 20,2 bilhões para R$ 9,1 bilhões
- o Ibovespa tem leve alta de 0,20%
Por Victoria Netto – Na liderança das maiores quedas do mercado nesta quarta-feira (1), as ações ON da Oi, em recuperação judicial, caem 9,59%, a R$ 0,66, enquanto as ações PN recuam 4,58%, a R$ 1,25. Ontem, a companhia anunciou que a B3 aprovou pedido de extensão, por 30 dias a partir de 1º de julho, do período para que eleve a cotação de suas ações ordinárias para acima de R$ 1. Caso não ocorra, a Oi deverá submeter proposta de grupamento das ações aos seus acionistas.
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De acordo com Gustavo Bertotti, economista-chefe da Messem Investimentos, o fato ofusca o acordo para a repactuação da dívida com a Anatel, que foi reduzida pela metade, saindo de R$ 20,2 bilhões para R$ 9,1 bilhões. “Por ser uma empresa em recuperação judicial, a extensão do prazo, somada ao novo adiamento das informações dos resultados dos primeiros três meses de 2022 para 21 de junho e do formulário de referência para 30 de junho, geram insegurança”. O balanço do primeiro trimestre já havia sido postergado de 27 de abril para 4 de maio.
No setor, Telefônica Brasil (dona da Vivo) cede 0,92% e TIM sobe 0,14%, enquanto o Ibovespa tem leve alta de 0,20%, aos 111.575,00 pontos.
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