Como o caso 123milhas pode afetar ações da Azul (AZUL4)?(Foto: Matheus Obst/Shutterstock)
O Ibovespa subiu 2,12% nesta segunda-feira (27), aos 100.763,60 pontos e volume negociado de R$ 21,7 bilhões. O índice foi beneficiado pela forte alta das commodities e conseguiu recuperar os 100 mil pontos, algo que não ocorria em um fechamento desde o dia 17. Além disso, o desempenho apresentado hoje foi o melhor desde março. Os três papéis que mais valorizaram no dia foram Petrobras ON (PETR3), Petrobras PN (PETR4) e 3R Petroleum (RRRP3). Por outro lado, as três ações que mais desvalorizaram no dia foram Méliuz (CASH3), IRB Brasil (IRBR3) e Azul (AZUL4).
Após quatro semanas em queda a bolsa brasileira se descolou das do exterior, puxada pelas ações da Petrobras (PETR4) e da Vale (VALE3), principais papéis do Ibovespa. “Com algumas empresas tradicionais apresentando um valuation atrativo e a virada do semestre aproximando, aumenta o viés positivo para o índice nesta semana com mercado aparentemente mais seletivo à tomada de risco”, avalia Leandro De Checchi, analista da Clear Corretora.
O pregão também foi marcado pela decisão do Conselho de Administração da Petrobras de, por maioria, nomear Caio Mário Paes de Andrade como conselheiro e o eleger para o cargo de presidente-executivo da companhia.
Em Nova York, S&P 500 e Dow Jones fecharam o dia caindo 0,29% e 0,19%, respectivamente. Já o Nasdaq apresentou queda de 0,87%.
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
Méliuz (CASH3): -5,56%, R$ 1,19
Com os juros mais altos no radar, as empresas de tecnologia operaram o pregão sem direção. Entre as baixas, as ações da Méliuz foram as mais prejudicadas e caíram 5,56%, cotadas a R$ 1,19.
No mês, as ações da empresa cedem 37,37% e, no ano, 63,27%.
IRB Brasil (IRBR3): -5,35%, R$ 2,30
Os papéis da IRB Brasil caíram 5,35%, cotados a R$ 2,30. No mês, as ações da empresa perdem 21,77% e, no ano, 42,79%.
Azul (AZUL4): -5,33%, R$ 13,31
Com a inflação das passagens aéreas pressionando o setor aéreo – diante do ciclo altista de juros, dólar alto e apreciação do petróleo – os papéis da Azul caíram 5,33%, cotados a R$ 13,31.
No mês, os papéis perdem 33,81% e, no ano, 45,36%.
