Moedas globais: índice DXY do dólar avança; euro e libra pressionados

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 135,30 ienes, o euro recuava a US$ 1,0427 e a libra tinha baixa a US$ 1,2098. O índice DXY avançou 0,43%, a 105,138 pontos, com alta de 0,91% na comparação semanal.

Na zona do euro, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria recuou a 52,1 em junho, mas ficou um pouco acima da prévia e da previsão, ambas em 52,0. Já o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 8,6% em junho, na comparação anual, em nível recorde. Para o Nordea, o quadro inflacionário na região pode fazer o Banco Central Europeu (BCE) elevar mais os juros em setembro, enquanto o Commerzbank diz que o dado pressionar o BCE a subir os juros em mais de 25 pontos-base já em julho. No Reino Unido, o PMI industrial caiu a 52,8 em junho, na mínima em dois anos.

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Nesse quadro, o euro e a libra estiveram sob pressão. O dólar subiu mesmo em meio a indicadores mistos dos EUA, com o PMI do Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) em queda a 53,0 em junho, pior que o esperado.

Entre os dirigentes do Fed, Mary Daly (São Francisco) defendeu alta de 75 pontos-base na reunião do fim deste mês, para levar logo as taxas ao nível que ela considera “neutro”. Já o CME Group mostrava em seu monitoramento mais investidores apostando que o BC americano pode subir menos os juros adiante, com a perda de fôlego econômica.

Entre outras ações em foco, o dólar subia a 932,58 pesos chilenos, de 916,75 pesos no fim da tarde de ontem. No Chile, investidores avaliavam anúncio do governo de uma reforma tributária, apresentada pelo presidente Gabriel Boric, com a intenção de elevar a arrecadação do Estado chileno.

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