Os investidores no Brasil monitoram o cenário fiscal, em meio às discussões sobre medidas que podem elevar os gastos públicos. Para os mercados locais, tendência de abertura em baixa para o Ibovespa, em linha com as bolsas externas. Os mercados norte-americanos voltam a funcionar nesta terça-feira (05), após o feriado de 4 de julho, mas o apetite ao risco é limitado e prevalece o viés negativo nos índices futuros de Nova York.
O Ibovespa trabalha acima de importante suporte de curto prazo marcado aos 98.000 pontos e a eventual perda desta região abriria espaço para continuidade da queda em direção a um próximo objetivo baixista, que projetaria em 94.500 pontos. Do lado superior, para iniciar uma reação, o índice precisaria vencer de forma convincente a resistência que ficou marcada aos 102.200 pontos e neste caso, voltaria a olhar para a linha dos 107.700 pontos.
Na Europa, as bolsas operam em baixa nesta manhã, penalizadas mais uma vez pelas preocupações com uma eventual recessão mundial, ao mesmo tempo que não há sinais de trégua na inflação, o que deve levar a posturas mais agressivas por parte dos bancos centrais.
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Entre os indicadores já conhecidos, os PMIs (índices de atividade) da zona do euro e da Alemanha caíram em junho, enquanto o PMI do Reino Unido teve alta inesperada. Ainda contribuem para o cenário de estresse, notícias de que a China voltou a adotar medidas restritivas para conter a Covid-19.
Agenda econômica 05/07
Brasil: A agenda reserva a produção industrial referente ao mês de maio. Em seguida, às 10h30, a Fenabrave divulga as vendas de veículos novos no mês de julho.
EUA: Destaque para as encomendas à indústria em maio, às 11h00.
Europa: O PMI composto da zona do euro caiu de 54,8 em maio para 52 em junho, no menor nível em 16 meses. Apesar da queda, leituras acima de 50 indicam expansão da atividade, porém, em menor ritmo.
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