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Cobre fecha em alta, com Vale e Antofagasta prevendo queda na produção

A tonelada do alumínio avançava 1,38%, enquanto a do do zinco tinha alta de 1,54%

Cobre fecha em alta, com Vale e Antofagasta prevendo queda na produção
Cabos de cobre curvos de gordura dobrados. Foto: Envato Elemets

Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta quarta-feira, após mineradoras reduzirem as perspectivas para a oferta da commodity. O mercado para o metal ainda padece de alguma volatilidade, ora marcado por correção de preços para cima, por vezes pressionado por um cenário incerto em relação à demanda da China, cuja economia dá sinais de desaceleração.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para setembro encerrou a sessão com ganho de 1,03%, a US$ 3,3250 a libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h20 (de Brasília), o cobre para três meses avançava 0,47%, a US$ 7.332,50 por tonelada.

A Antofagasta revisou para baixo sua expectativa de produção para 2022, após o fechamento temporário de um mineroduto do projeto de Los Pelambres levar a produção de cobre a recuar 6,5% no segundo trimestre. A mineradora de cobre chilena cortou a projeção produção para este ano para uma faixa de 640 mil a 660 mil toneladas. A projeção anterior era de 660 mil a 690 mil toneladas.

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No Brasil, a Vale também reduziu a expectativa para a produção de cobre para 270 a 285 mil toneladas em 2022, ante 330 a 355 mil toneladas anteriormente.

Nesta quarta-feira a consultoria Capital Economics americana informou que a produção global de alumínio voltou a subir em junho, mas o aumento não foi suficiente para explicar a queda dos preços no mês passado. Os efeitos de base significarão que o crescimento da produção da China acelerará no segundo semestre deste ano, mas a oferta permanecerá relativamente restrita em nível global, o que deve eventualmente ajudar a colocar um piso nos preços.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio avançava 1,38%, a US$ 2.417,50; a do chumbo ganhava 1,10%, a US$ 2.016,00; a do níquel aumentava 2,48%, a US$ 21.110,00; a do estanho se elevava 1,98%, a US$ 24.925,00; a do zinco tinha alta de 1,54%, a US$ 3.002,50 pontos.

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