A segunda-feira foi de apetite global ao risco. Os investidores começaram a semana no aguardo pela
decisão de política monetária nos Estados Unidos que será divulgada na próxima quarta-feira. As apostas de que o Federal Reserve manterá o ritmo de aperto nos juros em 75 pontos base, evitando ser mais agressivo, foi um dos fatores que suportaram o bom humor do mercado.
Neste ambiente, o índice DXY (dólar contra uma cesta de moedas) recuou. O dólar também perdeu força em relação à maioria das divisas emergentes e de exportadores de commodities; as bolsas europeias fecharam em alta e o petróleo fechou no campo positivo, após acumular perdas nas três sessões anteriores. As bolsas americanas fecharam mistas, com o índice Nasdaq com queda próxima de 0,5%.
Nos EUA, além do Fed, os investidores aguardam também os balanços de companhias importantes, entre elas gigantes do setor de tecnologia. No Brasil, o dia também foi favorável para os ativos de risco. O Ibovespa fechou acima dos 100 mil pontos, enquanto o dólar vs. real operou em forte baixa. O Ibovespa foi amparado pelo setor financeiro, mas principalmente pelo setor de commodities. O minério de ferro fechou em alta e impulsionou as ações da Vale, enquanto as ações PN e ON da Petrobras avançaram próximo de 4%, liderando as maiores altas do índice. Ao final do pregão, o índice era negociado aos 100.270 pontos, com avanço de 1,36% e giro financeiro de R$ 18 bilhões.
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O dólar, por sua vez, ao final da sessão, tinha queda de 2,35%, cotado a R$ 5,37. Nos juros futuros, a expectativa é pelo IPCA-15 de julho (previsto para ser anunciado amanhã) que deve mostrar desaceleração. Houve uma desinclinação da curva de juros. As taxas fecharam a sessão em baixa, mais pronunciada nos vértices longos.