O que este conteúdo fez por você?
- Dois fatores até sexta-feira podem ajudar o dólar a se desvalorizar ainda mais diante do real: a reuião do Copom e os dados do Payroll
Luíza Lanza – Dois fatores até sexta-feira podem ajudar o dólar a se desvalorizar ainda mais diante do real, na sequência da maior queda semanal da moeda norte-americana desde 2020, na semana passada. São eles a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central na quarta-feira (3) e a divulgação dos dados do Payroll, na sexta-feira (5).
Leia também
Nesta quarta-feira o Copom vai decidir sobre a taxa de juros no País enquanto o Payroll, um indicador divulgado mensalmente, dará informações sobre empregos nos Estados Unidos no fim da semana.
O dólar recuou na semana passada 5,91%, a maior queda semanal em relação ao real desde novembro de 2020, segundo a Reuters. No acumulado do mês, no entanto, o recuo foi menor: a moeda norte-americana se desvalorizou 1,12% frente à divisa brasileira. Veja o balanço completo de julho.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
“A cotação atual já está atrativa, sim, mas pode ser que algumas notícias durante a semana façam o dólar ficar um pouco mais barato para quem quer comprar a moeda americana”, afirmou o head de câmbio da HCI Invest, Anilson Moretti.
De acordo com ele, o dólar pode se desvalorizar ainda mais se o Payroll, por exemplo, apresentar dados um pouco abaixo da expectativa de 250 mil empregos.
Na HCI Invest, o patamar de suporte está em R$ 5,09 para o mês de agosto, com possibilidade de quedas maiores a depender de como o mercado norte-americano reagirá aos dados da economia.
A expressiva queda do dólar na semana passada pode ter aberto uma janela para compra da moeda norte-americana? Especialistas dão os seus palpites nessa reportagem aqui.
Publicidade