As bolsas europeias encerraram no positivo nesta quinta-feira, em movimento de recuperação após a queda da véspera, ignorando o indicador de inflação ao consumidor publicado mais cedo. Por lá, o CPI atingiu nível recorde de 8,9% na leitura anualizada de julho, pressionando o Banco Central Europeu (BCE) para elevação de juros nas próximas reuniões de política monetária.
Nos EUA, pela manhã, foi divulgado o número de pedidos de auxílio desemprego que caiu a 250 mil na semana passada, abaixo do esperado, enquanto as vendas de moradias usadas recuou 5,9% em julho, na comparação mensal, no sexto mês consecutivo de queda. Apesar dos dados, o mercado ainda reflete a divulgação da Ata do FOMC, ontem, que indicou que o Fed deve adotar postura moderada, daqui para frente, na sua condução de política monetária. Diante disso, as bolsas em NY mostram indefinição na sessão de hoje.
Pela manhã, o Ibovespa chegou a operar no positivo, sustentado por nomes relacionados a commodities, após o minério de ferro subir na madrugada e o dia ser novamente de alta para o petróleo. No entanto, a agenda escassa de indicadores locais mais a falta de um único viés nos mercados internacionais, pressionava o Ibovespa no início da tarde, sugerindo que a sessão pode ser de realização, após as altas recentes. Nesse contexto, próximo às 14h20, o Ibovespa negociava aos 113.481 pontos com queda de 0,20%. No câmbio, a moeda americana tinha mais um dia de fortalecimento frente ao real, e subia 0,55%, sendo negociada a R$ 5,20.
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