- Na lista de Lopes, estão: PetroRio (PRIO3), BTG Pactual (BPAC11), Movida (MOVI3), Hypera Pharma (HYPE3) e MRV (MRVE3)
Abel Serafim, especial para o E-Investidor – Se por um lado existem as ações de empresas que podem aumentar os ganhos na Copa do Mundo, por outro, há aquelas que você pode investir, “confiar e acompanhar os jogos com tranquilidade diante de uma perspectiva de valorização a longo prazo”, afirma Danielle Lopes, analista de ações e sócia da Nord Research.
- Leia também: As ações que podem valorizar com a Copa do Mundo.
Na lista de Lopes, estão: Prio (ex-PetroRio) (PRIO3), BTG Pactual (BPAC11), Movida (MOVI3), Hypera Pharma (HYPE3) e MRV (MRVE3). Entenda os motivos para as recomendações:
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Prio (PRIO3)
“A Prio (ex-PetroRio) é uma empresa que, obviamente, se beneficia da commodity subindo. Então, ela vende o petróleo e a gente vê o petróleo surfando recorde de alta, logo, a Prio se beneficia disso, fora as recentes aquisições da companhia. A Dommo (DMMO3) foi uma delas. Eles devem crescer a produção em 45% no trimestre. Então, quem tiver curtindo a Copa do Mundo, vai ter boas notícias de PetroRio.”
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BTG Pactual (BPAC11)
“Ele é um banco que não só atua no institucional, mas também faz uma gestão de grandes fundos de fortunas. E isso tem puxado bastante o resultado. Seja com Selic a 2% ou 12%, o BTG mantém essa captação, leva novo dinheiro para dentro, faz uma boa gestão e tem um bom resultado. Então, outra ação também que a gente vê crescendo no trimestre.”
Movida (MOVI3)
“Ela é a segunda maior locadora hoje desde a fusão da Unidas e da Localiza. É um player mais estratégico. A Movida tem fechado bastante contratos no GTF, que é mais longo prazo. Algo que também o investidor não precisaria se preocupar no curto prazo. Ele (investidor) consegue perceber que a Movida tem crescido nesse segmento e isso deve perdurar ao longo dos anos. Hoje, ela tem feito muito investimento, obviamente, com juros maiores fica um pouco mais caro financiar, mas eles conseguiram trazer a rentabilidade acima disso.”
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Hypera Pharma (HYPE3)
“A minha quarta escolha é a Hypera Pharma não somente porque a companhia tem um guidance de crescer este ano em torno de 25%. Eles estão colocando o pé ali num institucional. Então, é também uma vertente que no futuro deve representar 15 a 20% do negócio. Desde que adquiriram a Neo Química Arena, eles conseguiram crescer cinco vezes a venda só pela exposição e, quando a gente fala de futebol, de Copa do Mundo, posicionamento de marca, a companhia tem se mostrado muito forte fazendo isso também. Claro que o guidance também já dá uma tranquilidade para o investidor, sabendo que a companhia vai continuar crescendo daqui para frente.”
MRV (MRVE3)
“É uma incorporadora que basicamente não só (atua no programa) Casa Verde e Amarela no Brasil, mas também tem crescido no exterior com a Resia. Os juros cada vez maiores lá fora têm desestimulado as compra de imóvel. E (destaco) a forma como a MRV atua em Sun Belt, Flórida (EUA), principalmente: os imóveis são vendidos para investidores institucionais e eles alugam para as pessoas de lá. Esse movimento tem acontecido e a companhia tem conseguido entregar projetos cada vez mais rentáveis. É o que tem contribuído bastante para os resultados.”
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