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Metais: cobre fecha em alta, com economia da China em foco

O cobre com entrega para dezembro subiu 0,11%, a US$ 3,4710 por libra-peso, na Comex

Metais: cobre fecha em alta, com economia da China em foco
Cabos de cobre curvos de gordura dobrados. Foto: Envato Elemets

Os contratos mais líquidos do cobre fecharam em alta nesta terça-feira, à medida em que o mercado percebe um arrefecimento das preocupações com a economia chinesa e com a oferta do metal e ajusta posições. Os ganhos, no entanto, foram limitados pela força do dólar, impulsionado após decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed).

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega para dezembro subiu 0,11%, a US$ 3,4710 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), por volta de 14h31 (de Brasília), a tonelada do cobre para três meses subia 0,22%, a US$ 7675,50.

O TD Securities destaca que o complexo de metais industriais está sendo negociado amplamente mais alto, apesar do Fed hawkish de ontem, “mas a ação do preço é bastante branda”. Analistas da Galaxy Futures acreditam que os preços do cobre podem começar a enfrentar alguma pressão após uma ampla tendência de recuperação nas últimas semanas, já que o aperto na oferta da China provavelmente está diminuindo. “Eles dizem que isso ocorre porque as melhores condições climáticas ajudaram os portos a retomar as operações, enquanto a produção doméstica também está aumentando”, completa.

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De acordo com o jornal China Daily, o país asiático continuará aperfeiçoando o seu mercado doméstico, com o intuito de que isso desenvolverá o seu comércio interno e externo mutuamente, afirmou o vice-presidente do Banco do Povo da China (PBoC), Pan Gongsheng, durante a Conferência Anual do Financial Street Forum 2020. Pan deu uma ênfase para a melhoria que será feita aos sistemas macroprudenciais de monitoramento do país, assim como a avaliação de áreas-chave, como financiamento imobiliário, mercado de títulos e mercado de câmbio.

A Moody’s, por sua vez, espera que os produtores de cobre enfrentem quedas de EBITDA devido a menores volumes de produção em certas regiões, custos de insumos mais altos e preços mais baixos. “No entanto, os baixos níveis de estoque e os desafios de fornecimento nas principais regiões produtoras de cobre, como Chile e Peru, limitarão a queda dos preços do cobre”, diz a agência de risco. “Outros produtores de metais básicos, como zinco, níquel e alumínio, também terão queda no EBITDA, pois os altos custos de energia e matérias-primas impactam as margens e reduzem a produção na Europa, enquanto o enfraquecimento do crescimento econômico pesa sobre a demanda em todo o mundo”, completa.

Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado acima, a tonelada do alumínio subia 1,07%, a US$ 2.226,50; a do chumbo tinha alta de 0,24%, a US$ 1.858,00, a do níquel avançava 1,86%, a US$ 24.535,00; a do estanho avançava 2,42%, a US$ 21.610,00; e a do zinco subia 0,39%, a US$ 3.111,00.

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