Publicidade

Mercado

Credit Suisse é “grande demais para quebrar”, avalia analista

Na opinião de Ipek Ozkardeskaya, do Swissquote, governo da Suíça poderia intervir para salvar o banco

Credit Suisse é “grande demais para quebrar”, avalia analista
Fachada de um prédio do Credit Suisse, em Winterthur, na Suíça (Foto: Reuters/Arnd Wiegmann)
  • Apesar dos rumores de quebra, analista do Swissquote acredita que o Credit Suisse pode ser alvo de uma oferta de compra
  • Intervenção do governo da Suíça pode ser também uma possibilidade para salvação do banco
  • No curto prazo, o banco lida com aumento nos spreads de crédito, o que exacerba temores do mercado e torna seus custos mais elevados

Apesar dos rumores no mercado no fim de semana, da queda forte nos preços das ações e da forte alta nos swaps de default de crédito (CDS, na sigla em inglês) do Credit Suisse, ainda continua a ser improvável que o banco quebre, diz em nota Ipek Ozkardeskaya, analista do Swissquote.

Segundo ela, as negociações elevadas de CDS do banco, uma forma de seguro contra falência, significam que o mercado está precificando de modo agressivo um eventual default. Isso é possível, mas a analista acredita que o banco é “grande demais para quebrar”, podendo ser alvo de uma oferta de compra ou o governo da Suíça poderia intervir para salvá-lo.

O Swissquote diz ainda que o banco pode ser fortalecido, por meio da revisão estratégica planejada para o fim de outubro pelo Credit Suisse

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

O Citi, por sua vez, afirma que nos níveis atuais o Credit pode ser uma opção de compra. Para o banco americano, a liquidez do banco suíço é relativamente saudável. No curto prazo, contudo, o Credit Suisse lida com o aumento nos spreads de crédito, o que exacerba temores do mercado e torna seus custos de financiamento mais elevados. Para o Citi, as atuais variações nos spreads são um problema maior nos custos de financiamento que as preocupações sobre a liquidez, no quadro atual.

Já o JPMorgan diz que as posições de liquidez e capital do Credit são “relativamente saudáveis”, caso avaliemos seus resultados do segundo trimestre. Mas o noticiário negativo sobre seu capital e sua liquidez e a forte queda do preço das ações podem fazer com que o banco adiante a divulgação de sua atualização no plano estratégico.

Os spreads do CDS do Credit Suisse, enquanto isso, aumentavam de modo significativo nos últimos dias. O JPMorgan nota que isso ocorre em contexto de avanço geral desses spreads no setor, em quadro de juros em alta e incerteza sobre o cenário macroeconômico.

* Com informações da Dow Jones Newswires

Publicidade

Web Stories

Ver tudo
<
5 aparelhos que devem ficar fora da tomada para não levar a conta de luz às alturas
Impacto do ar-condicionado na conta de luz: mitos e verdades em tempos de calor
Quanto a energia solar economiza na conta de luz? Descubra
8 passos para comprar bitcoin de maneira segura
Nem Neymar, nem Messi: saiba quem é o jogador de futebol mais rico do mundo
Seu CPF pode ser a chave para economizar no IPTU; entenda
Minha conta de luz veio muito alta, o que fazer?
IPVA 2025: imposto vai ficar mais caro com reforma tributária?
Quanto custa a esmeralda gigante disputada por EUA e Brasil? Batalha pode estar chegando ao fim
Ganho um salário mínimo: quanto vou receber de 13° salário?
É possível tirar passaporte de graça? Veja se há isenção da taxa
13° salário: jovem aprendiz tem direito?
>

Informe seu e-mail

Faça com que esse conteúdo ajude mais investidores. Compartilhe com os seus contatos