As principais bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta segunda-feira, reagindo aos últimos desdobramentos da pandemia do coronavírus, que atingiu recorde diário de novos casos, e após o banco central chinês manter taxas de juros inalteradas. As bolsas europeias exibem viés negativo, ecoando o alarme soado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) ontem.
A OMS relatou o maior número de novos casos de covid-19 em 24 horas e alertou que a propagação global de novo coronavírus está se acelerando depois que uma alta diária de 150 mil novos casos foi relatada na semana passada.
Os índices das bolsas de Nova York, por sua vez, operam em direções divergentes, em sessão de elevada volatilidade. Em que pese a escalada da covid-19 no país, os investidores ainda apostam na recuperação dos EUA e na elevada liquidez do sistema financeiro. Da mesma forma, o petróleo oscilou durante a manhã entre os campos positivo e negativo, mas mostrava a pouco lata de 1% no exterior.
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No Brasil, o dólar segue em baixa, seguindo a tendência global. Investidores reduzem posições cambiais de olho no fluxo de recursos estrangeiros na B3 no mês de junho. No mercado à vista, próximo às 12h30 , o dólar era negociado em torno de R$ 5,23. O Ibovespa negociava sem muito ímpeto e com tendência de realização, refletindo os números relacionados a pandemia do coronavírus no Brasil, dividindo também as atenções entre a agenda econômica e política.
O mercado espera pela votação no Senado, na quarta-feira, do marco do saneamento básico. Fora a isso, tem a ata do Copom e o Relatório Trimestral de Inflação, terça e quinta-feira. Às 12h30, o Ibovespa registrava queda de 0,5% aos 96.120 pontos, tendo como destaque positivo, as ações da Cogna e da Sabesp, a segunda refletindo a votação próxima do marco regulatório do setor. Entre as quedas, em dia de recuo do dólar estavam as ações das exportadoras e empresas do setor aéreo.
