Os temores de aperto monetário e recessão global continuaram a ditar o rumo dos negócios no exterior, levando à queda das bolsas europeias e americanas. Na Europa, os mercados acionários até abriram em alta, mas não conseguiram sustentar o fôlego, em meio à divulgação da ata do Banco Central Europeu, que sinalizou mais altas de juros à vista. Nos Estados Unidos, os investidores acompanharam discursos de dirigentes do Fed e a divulgação dos dados de auxílio-desemprego, que vieram acima do esperado.
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Mas a grande expectativa é pela divulgação dos dados do payroll, o relatório de emprego dos EUA que será divulgado amanhã. E nesse clima de cautela, as bolsas por lá fecharam no campo negativo.
Aqui no Brasil, a despeito da queda das bolsas no exterior, o Ibovespa se manteve em alta na esteira da
valorização das ações da Petrobras, apoiada pelo avanço dos preços do petróleo. Assim, ao término do
pregão, o principal índice da bolsa brasileira tinha alta de 0,31% aos 117.561 pontos com giro financeiro de R$ 33,5 bilhões.
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No mercado de câmbio, o dólar fechou em alta ante o real (+0,5%), em sintonia com o tom cauteloso que predominou no exterior, cotado aos R$ 5,21. No mercado de juros futuros, o avanço do petróleo, dos rendimentos dos treasuries e do dólar trouxe viés de alta para a ponta longa da curva de juros. Apesar do avanço dos DIs, as ações de varejistas e do setor de construção subiram hoje, em meio à deflação do IGP-DI maior do que o esperado, divulgada no início do dia.
Na agenda econômica desta sexta-feira, destaque para o payroll nos EUA, e para as vendas no varejo no Brasil.