- O investidor estrangeiro não teme uma vitória de Lula, muito menos uma reeleição de Bolsonaro
- Na verdade, mais que com a definição do próximo presidente, o gringo se preocupa com a possibilidade de desrespeito ao resultado da votação
- “O receio que o gringo tem hoje é uma tentativa de tomada do poder, algum tipo de agressão à democracia, como foi presenciado na invasão do Capitólio na última eleição americana”, afirma Gustavo Pazos, da Warren
O investidor estrangeiro não teme uma vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), muito menos uma reeleição de Jair Bolsonaro (PL) à Presidência da República. Mais do que a definição do próximo presidente, ele se preocupa com a possibilidade de desrespeito ao resultado da votação. Essa é a visão de Gustavo Pazos, analista da Warren Investimentos, após conversas com investidores internacionais.
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“O receio que o gringo tem hoje é uma tentativa de tomada do poder, algum tipo de agressão à democracia, como foi presenciado na invasão do Capitólio na última eleição norte-americana”, afirmou Pazos, em entrevista exclusiva ao E-Investidor.
“Eu acho que o gingo está bem indiferente em relação a preferências de quem vai ganhar. Talvez uma afinidade um pouco maior da imagem do Lula por conta de um reconhecimento internacional maior de governos passados.”
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No entanto, o fato de o candidato petista não ter detalhado seu plano de governo nem os integrantes da equipe econômica deixa esses investidores mais cautelosos com o Brasil. “Essa indefinição corrobora para o posicionamento do gringo de ‘sentar e esperar’ antes de se posicionar acerca do Brasil”, diz o analista.
Veja aqui a reação dos investidores estrangeiros após o 1° turno.
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