O último pregão do semestre foi de valorização para as siderúrgicas. Relatório do Goldman Sachs divulgado nesta terça-feira, 30, reduziu a previsão de queda da demanda por aço, fazendo com que todas as empresas do setor fechassem em alta.
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O último pregão do semestre foi de valorização para as siderúrgicas. Relatório do Goldman Sachs divulgado nesta terça-feira, 30, reduziu a previsão de queda da demanda por aço, fazendo com que todas as empresas do setor fechassem em alta.
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O desempenho, porém, foi insuficiente para a B3 encerrar o dia no positivo (houve baixa de 0,71%, aos 95.056 pontos, com giro financeiro de R$ 27,3 bilhões). Também não bastou para colocar uma siderúrgica no topo dos desempenho da terça-feira. Totvs (TOTS3) e TIM Brasil (TIMP3) tiveram os melhores desempenhos, seguidas, aí sim, pela Metalúrgica Gerdau (GOAU4).
Estes foram os melhores desempenhos desta terça-feira, 30 de junho.
O melhor desempenho do dia foi impulsionado pela perspectiva de aquisições. O CEO da Totvs, Dennis Herszkowicz, disse ao Dow Jones Newswires que há perspectivas favoráveis para aquisições nos próximos dois ou três meses. O caixa para para a operação seria garantido pelo follow on realizado ano passado, que levantou R$ 1 bilhão. Ao fim do dia, os papéis da Totvs (TOTS3) subiram 3,26%.
A TIM Brasil teve o segundo melhor desempenho do dia. As ações TIMP3 fecharam o dia negociadas a R$ 14,20, alta de 3,12% que elevou o valor da companhia para R$ 34,4 bilhões. Contribuiu para a boa performance a reavaliação do preço-alvo da companhia para R$ 21, feito pelo Banco Santander.
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Metalúrgica Gerdau (GOAU4): +2,81%
A Metalúrgica Gerdau (GOAU4) foi a empresa que melhor aproveitou um dia positivo para as siderúrgicas. Relatório do Goldman Sachs revisou para cima as projeções de queda nos volumes de produção de aço em 2020, o que levou a uma atualização de preços-alvos das principais siderúrgicas brasileiras. O Metalúrgica Gerdau PN subiu 2,81%. Também se valorizaram Gerdau PN (2,04%), Usiminas PNA (1,68%) e CSN ON (1,23%).
Na visão do Goldman Sachs, a Gerdau se beneficia da demanda da construção civil por aços longos no Brasil e nos Estados Unidos, segundo o Estadão/ Broadcast. A reativação do alto-forno em Ouro Branco e o real mais fraco são outros pontos favoráveis às ações da empresa, de acordo com o banco.
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