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Moedas globais: índice DXY do dólar avança, com recuperação ante iene

A libra esteve sob pressão, após dados do Reino Unido

Moedas globais: índice DXY do dólar avança, com recuperação ante iene
Foto: Envato Elements

O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, subiu hoje, recuperando parte das perdas mais fortes do dia anterior contra o iene. Além disso, a libra esteve sob pressão, após dados do Reino Unido, enquanto o euro mostrou viés negativo, com impulso limitado.

No fim da tarde em Nova York, o dólar avançava a 132,24 ienes, o euro caía a US$ 1,0616 e a libra tinha baixa a US$ 1,2093. O DXY registrou alta de 0,19%, a 104,162 pontos.

A libra caiu frente ao dólar logo cedo, após dados fracos do setor público do Reino Unido, cujos empréstimos líquidos ficaram em 22 bilhões de libras em novembro, bem acima dos 8,1 bilhões de libras de igual mês do ano passado, na leitura oficial. Além do dado de hoje, a Capital Economics acredita que um rali recente da libra deve inverter o sinal, com o risco de recessão no mundo provavelmente fortalecendo o dólar e enfraquecendo a divisa britânica.

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Na agenda de indicadores dos EUA, o índice de confiança do consumidor do Conference Board avançou a 108,3 em dezembro, acima da previsão de 101,2. As vendas de moradias usadas tiveram queda de 7,7% em novembro ante outubro, quando a expectativa dos analistas era de recuo menor, de 5,9%. Já na Europa, o euro esteve sob leve pressão. A Pantheon previu que a zona do euro sofra contração de 0,2% no Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre, mas cresça 0,5% em todo o próximo ano.

O iene recuou frente ao dólar, ajustando parte dos ganhos de ontem, quando decisão do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) de elevar a banda de variação na curva de controle de juros do bônus japonês (JGB, na sigla em inglês) apoiou a moeda local. A Convera afirma que a decisão do BoJ reforçou especulações de que esse banco central pode fazer mais mudanças ou mesmo abandonar o controle da curva de juros no próximo ano, o que significaria mais aperto monetário. Mas ela também menciona que, para a Oxford Economics, isso não deve ocorrer e o iene teria margem limitada de ganhos a partir do nível atual.

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