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- O Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira (13) em baixa de 1,33%, aos 98.697,06 pontos, e teve giro financeiro de R$ 28 bilhões
- As três ações que mais perderam preço no dia foram Ambev (ABEV3), Cyrela (CYRE3) e Grupo Natura (NTCO3)
Não foi ainda desta vez que o Ibovespa fincou os pés de volta no terreno dos 100 mil pontos. Com a piora do humor externo após o fechamento do comércio na Califórnia, por causa do coronavírus, Nova York operou no negativo e São Paulo foi atrás, inclinando-se à realização de lucros por parte dos acionistas.
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“Depois dos 100 mil, uma importante linha divisória entre compra e venda, está faltando força para o índice. Muita coisa que constituía boa oportunidade já andou bem. O momento volta a ser de seletividade para o investidor”, diz Márcio Gomes, analista da Necton.
Com isso, O Ibovespa encerrou o pregão em baixa de 1,33%, aos 98.697,06 pontos, e teve giro financeiro de R$ 28 bilhões.
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Até a alta do IRB Brasil, a maior alta do dia, veio acompanhada de desaceleração: o papel chegou a ter mais de 11% de alta, mas devolveu parte dos ganhos e fechou na cotação mínima do dia.
As três ações que registraram as maiores quedas no dia foram Ambev (ABEV3), Cyrela (CYRE3) e Grupo Natura (NTCO3).
Confira o que afetou o desempenho desses três papéis.
Ambev (ABEV3): -5,72%
A Ambev chegou ao fim do pregão desta segunda-feira com seus papéis ordinários recuando 5,72%, o pior desempenho do índice. No mercado de balcão de Nova York, os ADRs da companhia também tiveram o pior desempenho entre os papéis brasileiros e recuaram 7,07%.
De acordo com Marcel Zambello, analista da Necton Investimentos, os investidores têm apostado menos na companhia devido à ascensão de outras marcas. “É um papel bastante caro e, com a competição acirrada no mercado com a Heineken, a Ambev vem perdendo participação no mercado”, observa.
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Em relatório divulgado na última quinta-feira (9), o BTG Pactual pontua ainda que a pandemia do novo coronavírus afetou a companhia devido ao isolamento social e menor consumo de cerveja em estabelecimentos comerciais (bares e restaurantes), e que as incertezas persistem. Isso também pesa contra o papel da blue chip.
Cyrela (CYRE3): -5,32%
Foi da Cyrela a segunda maior perda do dia, de 5,32%. Os papéis da empresa passam por realização de lucros após uma forte alta recente, de acordo com o gerente de operações da Novinvest André Morales.
“O papel vem subindo bem nos últimos dias. Com a taxa de juros tão baixa, os investidores estão migrando para imóveis e essa é uma companhia sólida, com tempo de mercado”, pontuou.
Após o fechamento de hoje, os papéis acumulam avanço de 16,15% na variação mensal, enquanto no ano recuam 10,61%. Na última sexta-feira (10), os papéis acumulavam alta anual de 4,20%.
Grupo Natura (NTCO3): -5,07%
O terceiro pior desempenho do dia ficou com a ação ON do Grupo Natura. O recuo neste pregão foi de 5,07%, com cotação de R$ 39,96.
Olhando pelo retrovisor, o papel acumula perda de 0,15% no mês e valorização de 45,55% nos últimos doze meses.
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*Com Estadão Conteúdo
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