- Começa na próxima segunda-feira (16), a 23º edição do Big Brother Brasil (BBB), um dos maiores reality shows nacionais
- O prêmio da última temporada - vencida por Arthur Aguiar - foi no valor de R$ 1,5 milhão
- Na prática, o montante pode aumentar a medida que os confinados disputem provas de anjo e líder
A partir desta terça-feira (10), o público já pode dar aquela “espiadinha” na casa de vidro do Big Brother Brasil (BBB). No espaço, há quatro pessoas. Duas delas, escolhidas pelo público, irão participar do programa, cuja estreia está marcada para a próxima segunda-feira (16).
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O prêmio da última temporada – vencida por Arthur Aguiar – foi de R$ 1,5 milhão. Agora, o valor final pode variar conforme a atuação dos participantes. Em vídeo publicado no Instagram, o apresentador do programa, Tadeu Schimdt, não revelou a quantia exata, já que, segundo ele, o prêmio mudará ao longo da temporada.
Antonio Sanches, analista da Rico Investimentos, fez um levantamento mostrando como é possível conquistar o prêmio fixo de R$ 1,5 milhão até o fim de 2023. A primeira possibilidade é alocar R$ 1,31 milhão em renda fixa em janeiro e manter o investimento até dezembro. Já a segunda opção é alocar mensalmente R$ 117,7 mil pelo período de 12 meses, também em produtos cuja regras de remuneração são pré-definidas.
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Vale destacar que a expectativa do especialista é que a taxa básica de juros permaneça em 13,75% até o final de 2023. Assim, o retorno ao longo dos meses deve ser a mesmo. “A queda da taxa Selic deve ocorrer somente em 2024”, diz o especialista.
Alocação em renda fixa?
O analista da Rico indicou o Tesouro Selic como uma das melhores opções para alcançar o prêmio, por ser um investimento mais conservador, além de acessível.
No site do Tesouro Direto existem dois produtos desse tipo:
- Tesouro Selic 2026 – com rentabilidade anual de: taxa Selic + 0,0963%; e com investimento mínimo de R$ 126,35;
- Tesouro Selic 2029 – com rentabilidade anual de: taxa Selic + 0,1725%; e com investimento mínimo de R$ 125,41.
Rodrigo Alves, Head de Produtos da RJ Investimentos, por sua vez, ressalta que investir R$ 1,31 milhão apenas em janeiro ou R$ 117,7 mil por mês é inviável para a maior parte dos brasileiros, já que o rendimento médio domiciliar per capita no País caiu 6,9% em 2021, para R$ 1.353,40, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE).
Dessa forma, ele apontou que a melhor opção é diversificar os investimentos em vários produtos, como tesouro direto, crédito privado, fundo imobiliários e ações. “Sempre tendo como uma rentabilidade alvo o ‘IPCA + 6%'”. Assim, caso o brasileiro aporte R$ 1 mil por mês, levaria cerca de 37 anos para acumular R$ 1,5 milhão, declara Alves.