Nesta quarta-feira, as bolsas da Europa fecharam em baixa, com investidores cautelosos em meio aos sinais de desaceleração da economia global e com o Banco Central Europeu reafirmando a indicação de aperto monetário. Ainda na Europa, hoje foi divulgado o índice Ifo de sentimento das empresas da Alemanha, que avançou de 88,6 em dezembro a 90,2 em janeiro, um pouco acima do esperado pelo mercado.
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Porém, o dado não altera as expectativas de fraqueza da atividade na maior economia do continente. Nos Estados Unidos, as perspectivas de uma decisão mais suave do Federal Reserve, banco central norte-americano, em razão do desaquecimento da economia no país deixaram o dólar mais fraco. No entanto, a safra de balanços com resultados mais negativos trouxe o mau humor para as bolsas mais cedo, mas ao final da sessão, os principais índices acionários fecharam próximos da estabilidade.
Aqui no Brasil, embora as incertezas no cenário fiscal continuem no radar, os ativos locais foram favorecidos pela entrada de fluxo externo a partir da perspectiva positiva da retomada da economia da China e em meio a percepção de que o Fed deverá desacelerar o ritmo de aperto monetário nos EUA.
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Nesse ambiente mais positivo para os emergentes, o Ibovespa fechou com alta de 1,10% aos 114.270 pontos com giro financeiro de R$ 21,7 bilhões. Enquanto isso, os juros futuros recuaram e o dólar fechou cotado a R$ 5,08 em baixa de 1,22%, em linha com o comportamento da moeda americana no exterior. Na agenda econômica desta quinta-feira, destaque para a divulgação no PIB do 4o trimestre nos EUA.