- A maior queda no dia de hoje foi no início do pregão, de mais de 12%.
- No acumulado de 12 meses, as ações se desvalorizaram 69,24%.
- A Light apresenta uma necessidade de financiamento de R$ 3,3 bilhões nos próximos dois anos
A Light (LIGT3), que vem sofrendo na Bolsa há alguns meses, registrou um pregão desastroso na terça-feira (31), caindo 10,14%. No acumulado de 12 meses, as ações se desvalorizaram 69,24%.
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Às 11h54 desta quarta-feira (01), as ações da empresa registravam queda de 6,04%, cotadas a R$ 3,58. A maior queda no dia de hoje foi no início do pregão, de mais de 12%.
A notícia de que a empresa contratou a Laplace Finanças para assessorá-la na análise de estratégias financeiras, foi o que desencadeou a queda vertiginosa nas ações da companhia.
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O colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, publicou que a companhia estava trabalhando em uma reestruturação financeira junto à Laplace, em meio à necessidade de financiamento de R$ 3,3 bilhões nos próximos dois anos.
A Light é responsável pelo atendimento elétrico de toda a região metropolitana do Rio de Janeiro.
Vale destacar que um dos principais acionistas da Light é Carlos Alberto Sicupira, sócio da 3G Capital e um dos homens mais ricos do Brasil, além de um dos principais acionistas da Americanas (AMER3). O empresário detém 10% de participação na companhia.
A divulgação de resultados do terceiro trimestre de 2022 acendeu uma luz de emergência no mercado sobre a possibilidade de calote da Light. A empresa reportou um cronograma de amortizações de dívidas que somam aproximadamente R$ 3,1 bilhões entre este ano e 2024, para um caixa de R$ 4 bilhões.
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