No aguardo das sinalizações do FED, as bolsas dos Estados Unidos e da Europa operam com cautela e sem um viés a único. A expectativa do mercado é que o presidente do Banco Central norte-americano, Jerome Powell, adote um posicionamento mais hawkish (ou seja, de uma política monetária mais restritiva), reafirmando o compromisso de combater a inflação.
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Tal percepção foi reforçada pelo último dado de emprego nos Estados Unidos que mostrou forte criação de vagas de trabalho em janeiro. Nos demais mercados, dólar e juros dos Treasuries sobem, enquanto o petróleo tem alta impulsionado pelos temores de uma redução da oferta devido as consequências de um forte terremoto na Turquia.
No cenário doméstico, após ensaiar uma alta na abertura, o Ibovespa perdeu força e voltou a recuar. Mais uma vez pesam nos negócios as incertezas em relação à trajetória fiscal, enquanto investidores seguem na expectativa de que o Ministério da Fazenda anuncie o novo plano para o arcabouço dos gastos públicos – tema que deve movimentar o noticiário nas próximas semanas.
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Enquanto isso, a leitura da Ata do COPOM abriu espaço para algum recuo dos juros, a despeito da alta de 0,2% do dólar, aos R$ 5,19. Na bolsa, próximo às 14h, o Ibovespa tinha recuo de 0,8%, aos 107.790 pontos. A partir de uma visão mais ampla, as ações da Embraer lideram os ganhos, subindo 2%, enquanto BRF tem novo pregão de queda, recuando 4,5%.