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- Os contratos futuros do petróleo chegaram a cair mais de 1% mais cedo, e os preços futuros do minério de ferro, que tiveram baixa de 0,38% durante a madrugada em Dalian
- O Banco Central divulga hoje o boletim Focus (14h)
A perspectiva de que o Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, precisará de juros em um nível alto por mais tempo para trazer a inflação para o centro da meta (2%) por lá continua sendo o principal direcionador para os mercados, o que derrubou praticamente todas as bolsas ontem e inibe uma recuperação mais pronunciada dos índices futuros em Nova York nesta quarta-feira de cinzas – lembrando que ontem os mercados à vista registraram o pior dia desde o começo do ano, com perdas de ao menos 2%.
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O pessimismo contagia outros mercados, como o de commodities, onde os contratos futuros do petróleo chegaram a cair mais de 1% mais cedo, e os preços futuros do minério de ferro, que tiveram baixa de 0,38% durante a madrugada em Dalian, cotados equivalentes a US$ 131,91 por tonelada.
Os ativos locais retornam da folga de carnaval ajustando-se aos dias em que não houve negociações, quando os American Depositary Receipts (ADR) de empresas brasileiras e o EWZ, principal American Depositary Receipts (ETF) do Brasil negociado em Nova York, fecharam com fortes perdas. Passado o feriado, os investidores devem acompanhar os detalhes dos programas sociais do Governo no próximo dia, como o novo Bolsa Família, o Desenrola, o reajuste do salário mínimo e o aumento da faixa de isenção do imposto de renda.
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Agenda econômica
Brasil: O Banco Central divulga hoje o boletim Focus (14h). A prévia oficial de inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) de fevereiro, será divulgada amanhã e, na sexta-feira, sai o Relatório mensal da dívida pública federal relativo a janeiro.
EUA: Está prevista para hoje a divulgação da ata da última reunião de política monetária (16h) e, amanhã, será divulgada a segunda leitura do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre. Encerrando a semana, o Índice de preços de gastos com consumo (PCE) será conhecido – uma das maiores referências para a decisão de política monetária do Fed