A sessão desta quarta-feira foi positiva para os ativos domésticos. O apetite por risco do investidor impulsionou o Ibovespa e o real, enquanto os juros futuros recuaram, em um dia de agenda doméstica esvaziada. O otimismo foi sustentado pela expectativa com o novo arcabouço fiscal, que deve ser apresentado antes da reunião do Copom do dia 22.
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Com isso, os juros futuros registraram recuos consistentes e o alívio nos DIs ajudou na recuperação de algumas ações da bolsa, mais sensíveis à curva de juros. Nesse cenário, o Ibovespa registrou ganhos firmes e fechou com valorização de 2,22% aos 106.540 pontos com giro financeiro de R$ 25,7 bilhões em meio também à divulgação de resultados corporativos positivos.
A perspectiva de melhora fiscal também atraiu fluxo estrangeiro e levou ao desmonte de posições defensivas no câmbio, com o dólar frente ao real registrando queda de 1,02%, cotado aos R$ 5,14/US$. Nos Estados Unidos, as bolsas em Nova York tiveram um pregão de instabilidade, e fecharam sem um viés único, com o mercado repercutindo as declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, hoje na Câmara dos Representantes.
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Ele reiterou que os indicadores recentes sugerem que a taxa terminal será maior que o previsto anteriormente, em dia de divulgação da pesquisa de empregos ADP e do livro Bege, que só reforçaram as apostas por um Fed mais agressivo.
Já na Europa, os mercados acionários operaram durante parte do pregão em queda, pressionadas pela revisão para baixo do PIB da zona do euro. Porém, o quadro foi melhorando ao longo do dia, e as bolsas por lá fecharam em sua maioria em alta.
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