Nesta terça-feira, as bolsas na Europa fecharam em alta diante de sinais de melhora do setor bancário. O
presidente do Conselho Supervisor do Banco Central Europeu afirmou que eventos recentes não tiveram
impacto nas posições de financiamento e liquidez nos bancos europeus. Nesse cenário, as ações do setor
avançaram na sessão de hoje, mostrando recuperação após as grandes perdas da semana passada. Nos
Estados Unidos, não foi diferente.
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Sinais de alívio impulsionaram as ações de bancos americanos hoje, na véspera da decisão de política monetária do Fed. Uma parte do mercado acredita que o banco central norte-americano fará uma pausa nos aumentos de juros, embora a maioria dos analistas espere mais uma alta de 0,25 p.p. Nesse ambiente, as bolsas em Nova York fecharam com mais de 1% de ganhos.
Aqui no Brasil, com a agenda de indicadores esvaziada, os investidores seguiram em compasso de espera
pelas decisões sobre juros no Brasil e nos Estados Unidos, na chamada Super Quarta-feira. Para o Copom, o consenso no mercado é de que a taxa Selic deverá ser mantida em 13,75% ao ano, mas há expectativa sobre uma possível sinalização de flexibilização monetária no comunicado pós-decisão. No foco tambémesteve o arcabouço fiscal, que não será mais anunciado antes da decisão do Copom, e deve ser divulgado apenas em abril, no retorno da viagem do presidente Lula à China.
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O Ibovespa acompanhou o movimento positivo observado no exterior, porém com pouco fôlego e fechou com 0,07% de alta aos 100.998 pontos com giro financeiro de R$ 17,7 bilhões. No mercado de câmbio, o dólar fechou com leve alta (0,05%) frente ao real, cotado aos R$ 5,25/US$. Já os juros futuros que operavam em alta desde a manhã, passaram a ensaiar uma queda, especialmente nos vencimentos mais longos.
