A primeira metade da super quarta feira foi definida durante à sessão de hoje. Nos EUA, o FOMC (Comitê Federal de Mercado Aberto), do Fed, elevou as fed funds em 0,25pp, como a maioria dos agentes de mercado apostavam. Com a decisão, a taxa de juros norte-americana passa a figurar no intervalo entre 4,75% e 5%.
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Quanto aos recentes acontecimentos no mercado bancário, que geraram dúvidas quanto a qual caminho o Fed seguiria na reunião de hoje, Jerome Powell, presidente do banco central, afirmou que resultará provavelmente “em condições de crédito mais restritiva para famílias e empresas” e disse que é muito cedo para determinar a extensão desses efeitos”. Assim, concluiu que também é cedo para as respostas que devem ser adotadas na política monetária. Ainda sobre o pronunciamento de Powell, a autoridade monetária reforçou o empenho em retornar a inflação para dentro da meta de 2%, mas sinalizou uma mudança na orientação das altas de juros, de forma que o movimento continuo deve ser trocado por altas adicionais pontuais.
Nesse pano de fundo, as bolsas na Europa encerraram a sessão com leve alta, porém com as negociações encerradas anteriormente à divulgação nos EUA. Em NY, os principais índices acionários aceleraram no terreno negativo após as falas e encerram com quedas superiores a 1,6%. A outra metade da super quarta-feira só será conhecida após o fechamento do mercado local, mas após a prorrogação na divulgação do novo arcabouço fiscal, segundo a curva futura, há pouco (ou nenhum) espaço para surpresas por parte do Copom, que deve manter a taxa Selic em 13,75% (para saber os detalhes da decisão, convidamos a acessar nossa live, que começa 19h30.
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Dito isso, o Ibovespa encerrou a sessão em queda de 0,77% aos 100.221 e giro financeiro de R$ 20 bilhões. Enquanto no mercado de câmbio o dólar teve leve queda (-0,17%), encerrando a sessão aos R$ 5,24. Na curva de juros, o comportamento dos vencimentos futuros foi, em sua maioria, de redução nos prêmios.