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As ações mais desvalorizadas de IPOs realizados a partir de 2020

Papéis amargam quedas de até 94%

As ações mais desvalorizadas de IPOs realizados a partir de 2020
Foto: Espaçolaser
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  • Das 76 empresas que foram para a Bolsa no biênio, 60 têm desvalorização acumulada entre sua oferta inicial e o início deste mês
  • Especialista diz que as principais razões são desafios logísticos, concorrência e riscos naturais do processo de abertura de capital
  • O levantamento leva em consideração tanto o retorno isolado de cada ativo como a comparação com o Ibovespa no mesmo período

O balanço do boom de IPOs dos anos de 2020 e 2021 não é positivo até aqui de acordo com levantamento realizado pelo TradeMap que avaliou o desempenho dos papéis entre a abertura de capital das empresas e o dia 6 deste mês. Das 76 empresas que foram para a Bolsa no biênio, 60 têm desvalorização acumulada entre sua oferta inicial e o início deste mês. Outras 13 registram valorização e 3 deixaram a B3.

Em coluna publicada no E-Investidor, Einar Rivero, Head Comercial do TradeMap e autor do estudo, destacou que o ano de 2022 ficou marcado pela ausência de IPOs na B3, algo que não era registrado desde 1998. Ao levantar as possíveis razões, o especialista cita desafios logísticos, concorrência e os riscos naturais de um processo de abertura de capital.

“Existe sempre a possibilidade de superavaliação de empresas nesse instante, seguida da falta de liquidez em algumas ações após o período de oferta inicial. Algo que, infelizmente, é mais regra do que gostaríamos como apontam os números”, destaca Rivero em sua coluna.

O levantamento leva em consideração tanto o retorno isolado de cada ativo como a comparação com Ibovespa no mesmo período. O objetivo foi realizar uma análise mais equilibrada levando em consideração que os IPOs foram feitos em diferentes momentos.

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Confira abaixo as ações que entraram na Bolsa a partir de 2020 com as menores rentabilidades:

Espaçolaser (ESPA3)

A Espaçolaser (ESPA3) fez seu IPO em fevereiro de 2020, listada a R$ 17,27. Acumulando dificuldades para apresentar resultados, enfrentando obstáculos como concorrência e a pandemia, viu seu papel quase virar pó, sendo negociado a R$ 0,96 no pregão do dia 6 deste mês.

Dotz (DOTZ3)

Com a segunda pior marca está a empresa de programas de fidelidade Dotz (DOTZ3), que abriu seu IPO em maio de 2021, com seu papel ofertado a R$ 13,20. A falta de resultados e perspectivas faz com que o papel fosse negociado a R$ 0,80 em 6 de abril.

Westwing (WEST3)

A Westwing (WEST3), varejo de decoração, registra o terceiro pior desempenho. O papel foi ofertado a R$ 13,63 em fevereiro de 2021 e hoje seu valor está em R$ 1,04.

O desempenho teria relação com os anseios por sua expansão internacional, desejo que resvala em diferenças culturais e regulatórias.

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