A sessão, marcada para esta tarde, foi adiada pelo ministro Kassio Nunes Marques, que pediu vista do julgamento para correção de cálculos. Ele indicou que deve devolver o processo para análise da Corte na semana que vem. O caso envolve a troca ou não da taxa de correção dos saldos do FGTS.
Na sessão da última quinta-feira (20), os ministros Luís Roberto Barroso e André Mendonça votaram pela troca da Taxa Referencial (TR) para algum indicador inflacionário na correção dos saldos do FGTS. Segundo eles, a remuneração das contas não pode ser menor ao rendimento da caderneta de poupança.
Por volta das 15h desta tarde, quando a sessão na Corte foi interrompida, as ações da MRV (MRVE3) entraram em leilão, após avançarem mais de 10%. Às 16h27, os papéis da construtora representam a segundo maior alta do Ibovespa, cotados a R$ 6,98 em valorização de 7,06%.
As ações da Tenda (TEND3) sobem mais de 7%, cotadas a R$ 5,35, enquanto as da Direcional (DIRR3) apresentam alta de 3,87% cotadas a R$ 15,55. Os papéis da Eztec (EZTC3) saltam 3,21% cotados a R$ 14,14 e os da Cury (CURY3), 6,28%, sendo negociados a R$ 12,o2.
Caso o STF aprove a correção do fundo por algum indicador inflacionário no lugar da Taxa Referencial (TR), as construtoras podem sair prejudicadas, já que a taxa de financiamento aplicada pelo programa Minha Casa, Minha Vida deve aumentar, como forma de destinar mais recursos ao FGTS.