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- Às 11h21, a ação de construção civil que mais se desvalorizava era da Tenda (TEND3), com queda de 4,73%, cotada a R$ 5,44
- O STF agendou para quinta-feira (20) a revisão da política de correção monetária do FGTS, que está parada desde 2014
- O ponto principal do processo é a mudança na taxa de juros dos cotistas de cerca de 3% + TR para um índice de inflação (IPCA-E ou INPC)
As ações de empresas de construção civil derretem nesta quarta-feira (19), à espera de uma decisão no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a Taxa Referencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
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Às 11h21, a ação de construção civil que mais se desvalorizava era da Tenda (TEND3), com queda de 4,73%, cotada a R$ 5,44, seguida pela Direcional (DIRR3) com baixa de 2,94%, cotada a R$ 15,84 e Cyrela (CYRE3) com 2,86%, valendo R$ 14,97.
Outras baixas significativas entre as construtoras são MRV (MRVE3), com queda de 2,36% cotada a R$ 7,02, Gafisa (GFSA3) com baixa de 1,40% cotada a R$ 5,64, Even (EVEN3) caindo 2,36% valendo R$ 4,97 e e Cury (CURY3) desvalorizando 2,10%, a R$ 12,11.
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O STF agendou para quinta-feira (20) a revisão da política de correção monetária do FGTS, que está parada desde 2014. O ponto principal do processo é a mudança na taxa de juros dos cotistas de cerca de 3% + TR para um índice de inflação (IPCA-E ou INPC).
Isso pode fazer com que o governo tenha de aportar mais dinheiro no FGTS, ajustando os valores do fundo desde 1999. Esse processo já passou pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2018, que definiu a manutenção dos níveis atuais de correção monetária.
Se os ministros do STF concordarem com a revisão por maioria simples — 6 votos dos 11 ministros — caberá a eles decidir sobre o alcance da decisão.
Caso o STF aprove a correção do fundo por algum indicador inflacionário no lugar da Taxa Referencial (TR), as construtoras podem sair prejudicadas, já que a taxa de financiamento aplicada pelo programa Minha Casa, Minha Vida deve aumentar, como forma de destinar mais recursos ao FGTS.
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O dinheiro do FGTS é utilizado pelo governo em obras de construção civil e de saneamento básico.