Os mercados acionários de Nova York seguem pressionados pelo avanço nas expectativas de inflação e pela queda na confiança do consumidor nos EUA, em meio à crescente incerteza relacionada às negociações do teto da dívida e às continuas preocupações com o setor bancário.
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Na Europa, as bolsas recuperaram partes das perdas recentes e fecharam na maioria em alta, em movimento impulsionado pela publicação de balanços de empresas importantes e a partir da leitura do PIB e da produção industrial do Reino Unido, que superaram as estimativas de estabilidade e confirmaram a resiliência econômica da região.
Por aqui, o IPCA de abril confirmou a expectativa de desaceleração na leitura mensal e anual, porém os números vieram acima das estimativas, e com deterioração na composição. A resistência da inflação no país sustenta a percepção de manutenção da Selic no curto prazo. Na bolsa, o lucro acima do esperado e o pagamento bilionário de dividendos aos acionistas da Petrobras amenizam o movimento de realização de lucros, que atinge a grande maioria dos ativos que compões o índice.
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Às 14h30, o Ibovespa avançava 0,1% cotado aos 108.336 pontos. No câmbio, após breve pressão pelo exterior no começo dos negócios, o dólar negocia em queda de 0,20%, cotado a R$ 4,92, a partir de relatos de entrada de fluxo comercial e sob influência do resultado do IPCA, bem como a partir de melhores perspectiva com a tramitação da proposta de arcabouço fiscal na Câmara a partir da próxima semana.