Os mercados acionários de Nova York encerraram a sessão de hoje em queda, pressionados pelo avanço nas expectativas de inflação e pela queda na confiança do consumidor,em meio à crescente incerteza relacionada às negociações do teto da dívida e às contínuas preocupações com o setor bancário.
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Já na Europa, as bolsas recuperaram partes das perdas recentes e fecharam na maioria em alta, em movimento impulsionado pela publicação de balanços de empresas importantes e a partir da leitura do PIB e da produção industrial do Reino Unido, que superaram as estimativas de estabilidade e confirmaram a resiliência econômica da região. Entre as commodities, em ambiente de certa cautela nos mercados internacionais, ainda com temores sobre bancos regionais nos Estados Unidos e também com o dólar forte, o petróleo Brent caiu 1,08%, cotado a US$ 74,17 o barril, e nesta madrugada o minério de ferro recuou 0,41% em Dalian, na China.
Por aqui, o lucro acima do esperado e o pagamento bilionário de dividendos aos acionistas da Petrobras amenizaram o movimento de realização de lucros, que atingiu boa parte dos ativos que compõe o índice. Pela manhã, o IPCA de abril confirmou a expectativa de desaceleração na leitura mensal e anual, porém os números vieram acima das estimativas, e com deterioração na composição. A persistência da inflação no país sustenta a percepção de manutenção da Selic no curto prazo.
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Neste ambiente, o Ibovespa teve tímido avanço de 0,19% aos 108.463 pontos, com giro financeiro de R$ 25,2 bilhões. No câmbio, o dólar teve recuo frente ao real de 0,27%, cotado a R$ 4,92, a partir de relatos de entrada de fluxo comercial e sob influência do resultado do IPCA, e em meio a melhores perspectivascom a tramitação da proposta de arcabouço fiscal na Câmara a partir da próxima semana. Na curva de jurosfuturos, houve queda nos vértices mais longos, e abertura nos vencimentos mais curtos.