• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Negócios

Na China, pagamento digital faz governo avançar sobre gigantes da tecnologia

WeChat Pay e Alipay transformaram monopólio estatal em duopólio privado. Agora, sofrem investigação antitruste

Por E-Investidor

07/08/2020 | 20:30 Atualização: 07/08/2020 | 20:54

QR codes do WeChat Pay e do AliPay são comuns por todo comércio chinês: duopólio sob forte vigilância do governo. (Thomas Peter/ Reuters)
QR codes do WeChat Pay e do AliPay são comuns por todo comércio chinês: duopólio sob forte vigilância do governo. (Thomas Peter/ Reuters)

(The Economist) – “Vamos deixar os usuários – e não monopólio ou poder – decidirem quem vai ganhar esse jogo”. Assim falou Jack Ma em 2014, quando o AliPay foi atacado pela pesada máquina dos bancos estatais chineses. Passados seis anos, os usuários decidiram: os ganhadores foram AliPay (o prático serviço de pagamento criado por Ma) e seu concorrente TenPay (mais conhecido pelo WeChat Pay). Não resta muita dúvida de que essas empresas formam um duopólio. Tomando como base o valor do mercado de pagamentos por aparelhos móveis na China, a AliPay tem 54% de participação e a TenPay tem uma fatia de 39%, de acordo com a consultoria Analysys. Atualmente, esse método de pagamento representa mais de metade das transações feitas sem dinheiro vivo no varejo do país.

Leia mais:
  • Como funciona o Pix? Entenda sobre o sistema de pagamento
  • Mobile money? Conheça a moeda que mais cresce na pandemia
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Não surpreende, portanto, que o poder de ambas esteja sendo questionado. Segundo a Reuters, o banco central chinês acusa as companhias de usarem seu domínio para restringir a concorrência. No dia 31 de julho, a agência de notícias informou que o comitê antitruste do governo estuda a possibilidade de investigar as duas gigantes, embora ainda não haja uma decisão final sobre a medida.

Ficar sob a lupa das autoridades certamente vai irritar AliPay e TenPay. As empresas argumentam que o caminho para o sucesso foi trilhado não com comportamentos contrários à livre concorrência, mas sim graças à conveniência e desempenho das plataformas.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

O AliPay começou como um serviço oferecido a quem comprava pelo Alibaba, maior site de e-commerce da China. O WeChat Pay é um desdobramento do WeChat, principal aplicativo de mensagens do país. Ambos migraram para o universo offline ao permitir que as pessoas lessem, com a câmera do celular, códigos QR em diversos estabelecimentos, e assim fazer o pagamento.

Tidas como seguras e confiáveis, as marcas conquistaram tanto lojistas quanto consumidores. À semelhança de outros casos no mundo da internet, elas se beneficiaram do efeito-manada: qualquer pessoa que queira fazer ou receber pagamentos digitais é praticamente obrigada a usar AliPay ou WeChat (ou ambos), porque todo mundo usa também.

Diante dessa predominância, existe sim potencial para um uso distorcido do poder alcançado. É possível traçar um paralelo, ainda que grosseiro, com países ricos onde Visa e Mastercard são as principais plataformas de processamento de pagamentos por cartão. Ambas já enfrentaram a legislação antitruste nos Estados Unidos, na Grã-Bretanha e na União Europeia.

AliPay e TenPay agiram de formas que sugerem desrespeito à concorrência – embora quase sempre uma contra a outra. Um exemplo: no WeChat, é impossível clicar em hyperlinks que levem a produtos oferecidos no site de compras do Alibaba. Já o Alibaba não permite pagamentos feitos com TenPay.

Publicidade

Entretanto, quando se observa o sistema financeiro chinês como um todo, as duas companhias favoreceram a concorrência em vez de prejudicá-la. Até muito recentemente, cerca de dez anos atrás, o cenário bancário na China era tortuoso, extremamente burocrático e cheio de filas. A chegada da dupla empurrou as instituições financeiras para a era digital. Além disso, AliPay e TenPay ofereceram aos usuários acesso simples a produtos financeiros com mais retorno do que o praticado pelos grandes bancos.

Mais especificamente: as duas empresas melhoraram o cenário de pagamentos na China. Elas usam uma tecnologia simples, que exige apenas um smartphone. Com isso, até um modesto feirante pode aceitar pagamentos digitais. E as marcas também pressionaram para baixo os custos do setor. Elas cobram dos lojistas uma tarifa de cerca de 0,6% sobre cada operação, enquanto antes a norma para cartões de débito era de 1%.

Mesmo assim, as agências reguladoras já estão colocando obstáculos diante de AliPay e TenPay. O banco central limitou o tamanho dos pagamentos que podem ser processados por elas, e exigiu que guardem o dinheiro dos clientes numa reserva com taxa de juros zero – o que corrói a lucratividade das empresas. A autoridade monetária criou ainda a NetsUnion, uma espécie de câmara liquidante online, que AliPay e TenPay são obrigadas a usar. Ou seja: na prática, elas deixam as donas dos dados sobre as transações.

 

Pagamento na China: dinheiro ou QR Code.
Vai pagar a carne de porco no WeChat Pay ou no AliPay? Pagamento digital massificado na China. (Stringer/ Reuters)

Mas alguns observadores da indústria de pagamentos enxergam uma justificativa diferente para a investigação antitruste. A estatal UnionPay costumava ser a única processadora de pagamentos feitos com cartões na China. O mercado evoluiu, e hoje ela não consegue mais acompanhar AliPay e TenPay: tornou-se mera coadjuvante no mercado de pagamentos por aparelhos móveis. Integrantes das altas fileiras da UnionPay – incluindo o presidente, que está de saída – já trabalharam no banco central chinês, o que traz à tona dúvidas sobre a imparcialidade da instituição como autoridade responsável por fiscalizar os concorrentes da estatal.

Publicidade

E mais: a polêmica investigação surge num momento curioso. O relatório do governo foi divulgado menos de duas semanas depois que o Ant Group, que controla a AliPay, anunciou planos para uma esperada abertura de capital. O mercado calcula que o IPO pode trazer US$ 30 bilhões para a empresa, o que representaria a maior oferta inicial de ações do mundo. Será que tem gente interessada em estragar essa festa? De todo modo, a investigarão – se de fato acontecer – é um lembrete de que o governo chinês mantém as empresas de tecnologia na rédea curta.

(Tradução: Beatriz Velloso)

© 2020 The Economist Newspaper Limited. Direitos reservados. Publicado sob licença. O texto original em inglês está em www.economist.com

Nossos editores recomendam este conteúdo para você investir cada vez melhor:
O que muda com a chegada do PIX e do WhatsApp Pay?

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Alibaba
  • Jack Ma
  • Pagamentos
  • Tencent
Cotações
05/11/2025 7h15 (delay 15min)
Câmbio
05/11/2025 7h15 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Crises de Braskem (BRKM5) e Ambipar (AMBP3) fazem bonds brasileiros derreterem até 70%; entenda o risco e quem é afetado

  • 2

    Maiores dividendos de 2025: veja quem mais encheu o bolso do acionista no ano

  • 3

    Carteiras de dividendos de novembro mantêm foco em bancos e energia

  • 4

    Documento contradiz Ambipar sobre culpa de ex-CFO no processo de recuperação judicial

  • 5

    Lucro líquido ajustado da Embraer tomba 76,4% no terceiro tri deste ano; veja os detalhes

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o FGTS: como é calculado o lucro anual?
Logo E-Investidor
FGTS: como é calculado o lucro anual?
Imagem principal sobre o Qual é o retorno de investir o FGTS na renda variável?
Logo E-Investidor
Qual é o retorno de investir o FGTS na renda variável?
Imagem principal sobre o FGTS: saiba como simular um empréstimo com o saldo
Logo E-Investidor
FGTS: saiba como simular um empréstimo com o saldo
Imagem principal sobre o Quais são os feriados nacionais de novembro de 2025?
Logo E-Investidor
Quais são os feriados nacionais de novembro de 2025?
Imagem principal sobre o INSS: além do idoso titular, quem mais pode sacar benefício dos aposentados?
Logo E-Investidor
INSS: além do idoso titular, quem mais pode sacar benefício dos aposentados?
Imagem principal sobre o Quando começa a Black Friday de 2025? Veja data
Logo E-Investidor
Quando começa a Black Friday de 2025? Veja data
Imagem principal sobre o Pix: veja como se proteger do golpe do Phishing
Logo E-Investidor
Pix: veja como se proteger do golpe do Phishing
Imagem principal sobre o Loteria Federal: quais são as chances de ganhar no Especial de Natal?
Logo E-Investidor
Loteria Federal: quais são as chances de ganhar no Especial de Natal?
Últimas:
Bolsas da Ásia fecham majoritariamente em baixa, após queda em NY puxada por IA
Tempo Real
Bolsas da Ásia fecham majoritariamente em baixa, após queda em NY puxada por IA

Queda em Nova York pressiona mercados asiáticos, com destaque para perdas em Tóquio e Seul

05/11/2025 | 06h15 | Por Redação
Logo do E-Investidor com background verde
Investimentos
Última chamada para dividendos: quem ainda pode surpreender os investidores antes do ano acabar?

De olho nos proventos: levantamento aponta ações com histórico de retorno entre 2% e 8,61% no 4º trimestre

05/11/2025 | 05h30 | Por Katherine Rivas
Maiores dividendos de 2025: veja quem mais encheu o bolso do acionista no ano
Investimentos
Maiores dividendos de 2025: veja quem mais encheu o bolso do acionista no ano

Cíclicas à frente, mas uma velha conhecida da renda passiva pode roubar a cena; será que ainda dá tempo de garantir os dividendos?

05/11/2025 | 05h30 | Por Katherine Rivas
Calendário econômico: quarta-feira (5)
Calendário econômico: quarta-feira (5)

Decisão do Copom e dados de emprego nos EUA movimentam a quarta-feira

05/11/2025 | 04h00 | Por

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador