O que este conteúdo fez por você?
- Criado em 1968, o Ibovespa consiste em uma carteira teórica de ativos, que mostra o desempenho das empresas mais importantes do mercado de capitais brasileiro
- ele funciona, na prática, como um “termômetro” do mercado financeiro, indicando, através dessas oscilações, como estão performando esses ativos
- Por conta da dinâmica do mercado, o índice é reavaliado a cada quatro meses, uma vez que o cenário do mercado se redesenha a cada dia, com a saída ou entrada de empresas na bolsa, por exemplo
A partir de setembro, o Ibovespa contará com mais duas empresas: Eztec ON (EZTC3) e PetroRio ON (PRIO3). Com o incremento, o principal índice da bolsa brasileira contará com 77 ativos de 74 empresas, composição que deve vigorar de 8 de setembro a 30 de dezembro deste ano.
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Depois de cair para a faixa dos 63 mil pontos em março por conta da pandemia de coronavírus, o Ibovespa voltou para o patamar dos 100 mil pontos em julho. A expectativa agora é se o indicador conseguirá retomar níveis pré-pandemia, quando chegou próximo do recorde de quase 120 mil pontos, em janeiro deste ano.
Mas, afinal, para que serve e como é definido esse indicador?
Criado em 1968, o Ibovespa consiste em uma carteira teórica de ativos que mostra o desempenho das empresas mais importantes do mercado de capitais brasileiro. É comum ouvir que o índice subiu ou desceu. Isso porque ele funciona como um “termômetro” do mercado financeiro, indicando, através dessas oscilações, como estão performando esses ativos. Não é à toa que o Ibovespa está no radar de investidores dentro e fora do Brasil e qualquer alta, ou queda brusca, logo repercute.
Para defini-lo, são utilizados critérios como liquidez, volume de negociação e participação do ativo nos pregões dos últimos doze meses. Por conta disso, as empresas têm valor de mercado diferentes, o que reflete no peso de cada companhia na composição do índice.
Quanto em quanto tempo a lista é renovada?
Por conta da dinâmica do mercado, o índice é reavaliado a cada quatro meses, uma vez que o cenário do mercado se redesenha a cada dia com a saída ou entrada de novas empresas na bolsa, por exemplo.
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Mas a mudança na composição não é obrigatória. A B3 divulga regularmente as carteira válidas de janeiro a abril, de maio a agosto e de setembro a dezembro, além de três prévias das novas composições dos índices, antes de haver, ou não, a mudança.
É possível investir no Índice?
Sim, os investidores possuem algumas maneiras de investir no Ibovespa. Para isso, basta escolher produtos indexados ao índice. Ou seja, produtos que usam o indicador como referência para a rentabilidade.
As opções são: ETF – Renda Variável, Futuro de Ibovespa, Futuro Mini de Ibovespa, Opção sobre Ibovespa, Operação Estruturada de Rolagem de Minicontrato de Ibovespa, Operação Estruturada de Rolagem de Ibovespa, Opção Flexível de Ibovespa e Opção Flexível de BOVA11.
Neste caso, antes de escolher uma dessas opções, é importante consultar alguma casa de investimentos para saber qual alternativa é mais adequada para os seus objetivos e com o seu perfil de investidor.
Qual é o peso de cada uma na carteira?
Para saber a composição vigente do índice, é importante consultar o site da B3 para ver quais empresas e em que medida estão inseridas no indicado. Na carteira vigente de 8 de setembro a 30 de dezembro deste ano, os cinco ativos que apresentam o maior peso na composição do índice são: Vale ON (9,857%), Itauunibanco PN (6,962%), Petrobras PN (5,464%), B3 ON (5,445%) e Bradesco PN (5,207%).
Para fins de comparação, os ativos que apresentaram o maior peso na composição da carteira anterior do índice, válida de 4 de maio a 04 de setembro de 2020, foram: Vale ON (10,154%), Itauunibanco PN (7,414%), Bradesco PN (5,611%), Petrobras PN (5,610%) e B3 ON (5,405%).
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