Ainda que a virada do petróleo para o positivo tenha dado algum fôlego para o setor, Petrobras se mostra fora da curva. O papel apresenta novas máximas de 2,74% (ON) e 3,01% (PN), enquanto Prio sobe 0,86% e 3R Petroleum cai 0,72%.
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Segundo o estrategista-chefe da RB Investimentos, Gustavo Cruz, Petrobras sobe pela surpresa de investidores com o fato de o presidente Lula ter, na sua avaliação, “confrontado” a ministra Marina Silva sobre a exploração de petróleo na bacia da Foz do Amazonas.
Domingo, no encerramento de sua passagem pela cúpula do G-7, no Japão, Lula reforçou o entendimento de que a região “não deve ser transformada em um santuário” e sugeriu que a discussão não estaria fechada.
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“Durante o ano, vemos o presidente sempre levantando a bandeira de um governo verde, responsável com o clima. A Marina passa muito por essa imagem, mas Lula parece estar bancando a exploração na Foz do Amazonas”, diz Cruz.
Mais cedo, a FUP (petroleiros) disse que o processo decisório de licenciar ou não a exploração de petróleo na bacia deve evitar a politização e seguir critérios técnicos. Com suporte da Petrobras, o Ibovespa sobe 0,60%, aos 110.873 pontos.