Na última segunda-feira (22), a Disney (DISB34) deu início a mais uma rodada de demissões que estavam previstas. Esta é a terceira. De acordo com o site Deadline, cerca de 2,5 mil empregados serão afetados com a decisão. A segunda onda de cortes, que aconteceu em abril, afetou 4 mil pessoas.
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Dessa vez, os cortes não serão focados em um setor específico. Na última rodada de demissões, os estúdios de televisão foram os que mais sofreram com os desligamentos. Agora, o ramo não terá tantas baixas no quadro de funcionários.
Bob Iger, CEO da Disney (DISB34), disse em março esta rodada de cortes significativos seria a última. Fontes do Deadline contradizem esta afirmação, acreditam que mais trabalhadores devem ser demitidos, porém em menor quantidade, ainda este ano.
O streaming da companhia, Disney +, perdeu aproximadamente 2,4 milhões de assinantes na Índia e em países do Sudeste Asiático só no último trimestre de 2022.
No mesmo trimestre, a Disney (DISB34) anunciou ter tido lucro de US$ 162 milhões, ou US$ 0,09 por ação, o resultado estava um pouco acima dos ganhos do ano anterior de US$ 159 milhões, ou US$ 0,09 por ação. Porém, excluindo alguns itens, a companhia teve lucro de US$ 0,30 por ação, abaixo dos US$ 0,37 por ação em 2021.
A receita operacional da gigante do entretenimento foi de US$ 1,6 bilhão, o que significou uma queda de 55% em relação ao trimestre anterior.
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As ações da Disney (DISB34) tiveram uma queda de aproximadamente 11% em relação a abril. O objetivo, com as rodadas de demissão, é reduzir US$ 3 bilhões em custos de conteúdo.
De acordo com a empresa, a reestruturação que estão seguindo será feita em três pilares: entretenimento (cinema, televisão e streaming), ESPN e parques, experiências e produtos da Disney (DISB34).