Em meio à expectativa da assinatura do acordo sobre o teto da dívida dos Estados Unidos, e após dados fracos na China, as bolsas na Europa e em Nova York operam em baixa. Contribui também para o viés mais negativo no exterior, as perspectivas de novas altas de juros para tentar conter a inflação em algumas das principais economias do mundo. A chance de o Federal Reserve elevar os juros em 0,25 p.p. na próxima reunião de política monetária, em junho, superou 70% nesta manhã, conforme monitoramento do CME Group, após o relatório de emprego Jolts apontar crescimento na abertura de postos de trabalho.
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Aqui no Brasil, em meio à cautela no exterior, o Ibovespa opera abaixo dos 109 mil pontos, pressionado pelo desempenho das ações de empresas do setor financeiro e ligadas à commodities. Em termos de agenda econômica, mais cedo foi conhecida a taxa de desemprego, divulgada pelo IBGE, que apontou para desaceleração a 8,5% no trimestre até abril, ficando abaixo da mediana das estimativas de 8,7%. Próximo das 13h20, o Ibovespa tinha queda de 0,57% aos 108.347 pontos. No mercado de câmbio, o dólar avançava 1,32% cotado aos R$ 5,11. Enquanto isso, na curva de juros, os DIs operavam próximos da estabilidade, com o dólar exercendo influência de alta, ao mesmo tempo que o retorno do Treasuries exerce influência de baixa.
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