O que este conteúdo fez por você?
- Nos últimos dias, vimos dados de inflação mais otimistas, puxados pela queda nos preços dos combustíveis e passagens aéreas
- Ou seja, temos agora mais argumentos para o início da redução dos juros (Selic) já a partir da reunião de agosto para um patamar mais próximo dos 11%
- Este cenário pode estar somente começando e você, investidor, precisa se antecipar
Na semana passada vimos a leitura do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15, uma prévia do IPCA) de meados de maio bem abaixo das expectativas. A inflação medida pelo IPCA-15 aumentou 0,51% ao mês em maio (de 0,57% ao mês em abril), de acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Melhor do que o número, o indicador veio abaixo das nossas expectativas e dos principais economistas do País, que estavam entre 0,57% e 0,64%.
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A inflação anual desacelerou para 4,07% em maio (de 4,16% em abril), mais próximo do centro da meta de inflação ou da faixa de tolerância (3,25% + 1,5%).
A desaceleração da inflação mensal foi puxada principalmente pelo grupo transportes, devido à queda dos preços dos combustíveis e à forte deflação nas passagens aéreas, segundo a análise do Bank of America. Na parte negativa, as pressões vieram dos alimentos, em meio à alta da inflação dos perecíveis (principalmente tomate), e Saúde, com impacto remanescente do reajuste de preços de medicamentos.
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Após estes dados melhores na margem, acompanhamos diversas instituições revisando suas estimativas de inflação tanto para 2023 como para 2024. O consenso dos principais economistas deve caminhar para o IPCA mais próximo dos 5,5% em 2023 e próximo dos 4% no ano que vem.
Seguindo com a opinião do Bank of America: “Olhando para frente, a queda nos preços dos combustíveis, após corte da Petrobras (PETR3; PETR4) na semana passada, deve influenciar o IPCA do final de maio e as impressões de junho.”
Otimismo
Como o nosso objetivo aqui é falar de investimento, acompanhando também o título de nosso artigo, estamos vendo uma onda de otimismo, pelo menos no curto prazo.
As taxas de longo prazo já têm mostrado que temos espaço para maior compromisso fiscal e convergência da inflação para o centro da meta. Ou seja, temos agora mais argumentos para o início da redução dos juros (Selic) já a partir da reunião de agosto. Este movimento de queda pode ser de pelo menos 300 pontos base, ou seja, caminhando com a taxa de juros para um patamar mais próximo dos 11%.
Portanto, o cenário para os seus investimentos será completamente diferente ao longo dos próximos 12 a 24 meses, não só na Bolsa mas também na renda fixa.
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Este cenário pode estar somente começando e você precisa se antecipar.