Na falta de direcionamentos mais claros, em meio ao período de silêncio do Federal Reserve (Fed), os índices de Nova York trabalham no campo positivo na sessão desta terça-feira, com avanço do setor financeiro e apesar das notícias de que a SEC (a CVM dos EUA), está processando empresas de Criptomoedas. Na Europa, as bolsas recuperaram parte das perdas de ontem e fecharam em alta, mesmo com dados fracos da indústria e varejo na região.
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O mercado também digere a publicação do levantamento de expectativas de inflação do consumidor na zona do euro, do Banco Central Europeu, que revelou uma queda na perspectiva de aumento nos preços futuros – o resultado converge com uma série de dados inflacionários positivos recentes, e elevam a expectativa de apenas mais um aumento na taxa de juros pelo BCE, antes do ciclo de pausa.
Por aqui, em véspera de divulgação do IPCA, a deflação do IGP-DI em maio se mostrou bem maior do que se esperava e aumenta as apostas de corte na taxa Selic em agosto. Próximo às 14h00, o Ibovespa tinha forte avanço de 1,51%, aos 114.392 pontos, com recuo do dólar frente ao real de 0,42%, e queda dos juros futuros na curva a termo. Além dos dados positivos de inflação, o impulso no apetite ao risco é dado também pelo otimismo em relação ao arcabouço fiscal no Senado.
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Nesta madrugada, o contrato futuro mais negociado do minério de ferro, na Dalian Commodity Exchange da China, fechou em alta de 1,23%, cotado a US$ 107,67 por tonelada e o petróleo Brent, voltou a recuar após as notícias de corte de produção pela Arábia Saudita. No mesmo horário citado acima, a queda era de 0,56%, cotado a US$ 76,27 o barril.