O tanque de gasolina consumiu, em média, 5,9% da renda familiar dos brasileiros, no primeiro trimestre de 2023. Em relação ao Indicador de Poder de Compra, os porcentuais do período se igualaram ao patamar pré-pandemia (primeiro trimestre de 2020), tanto na média nacional (5,9%) quanto das capitais (3,7%). É o que aponta a edição de junho do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, lançado em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
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O estudo ainda traz o indicador de preços de combustíveis para o mês de maio. Sem contar com a mudança na cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da gasolina nos Estados, o preço médio da gasolina comum teve queda de 1,2% em comparação ao mês anterior, ficando em R$ 5,510 o litro.
O preço médio da gasolina aditivada teve queda de 1,6% em relação a abril, com o valor de R 5,619 por litro. A média foi 0,9% maior do que a apresentada no mês anterior para o etanol, que ficou em R$ 4,049 por litro em maio.
Diesel mais vantajoso
O diesel foi o combustível que apresentou maior queda entre todos os avaliados pelo Panorama. O preço médio em maio foi de R$ 5,445, valor 6,2% menor do que o apresentado no mês anterior. A média nacional foi de R$ 5,445. Já o diesel S-10, teve queda de 6% em relação a abril, com preço médio de R$ 5,514 por litro em maio.
Gasolina ou etanol?
De acordo com a metodologia aplicada no Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, quando o valor do etanol fica abaixo dos 70% em relação à gasolina, há vantagem em abastecer com o combustível. Entre 70% e 75%, não há diferença significativa entre um ou outro.
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O etanol mostrou ser vantajoso apenas no Mato Grosso do Sul, onde o índice de custo benefício ficou em 69,1%.